O Governo do Estado divulgou nesta segunda-feira (8) quais hospitais estão aptos a realizar cirurgias eletivas de alta complexidade ortopédica pelo projeto MS Saúde. A medida faz parte do plano estadual para redução de filas de cirurgias eletivas e ampliação do acesso a procedimentos cirúrgicos e exames pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Os hospitais autorizados são: Santa Casa de Bataguassu; Hospital Adventista do Pênfigo Matriz, em Campo Grande; Santa Casa de Cassilândia; Hospital Soriano Correa da Silva em Maracaju; Hospital Beneficente de Rio Brilhante e Unidade Mista Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Santa Rita do Pardo.

Antes do programa, apenas a Santa Casa de Campo Grande e o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian tinham habilitação para realizar cirurgias de alta complexidade ortopédica pelo SUS em Mato Grosso do Sul. 

Entretanto, a demanda tem crescido, aumentando a necessidade de atendimento em mais unidades de saúde. De acordo com o sistema de regulação, em janeiro deste ano a demanda chegava a 4.604 só em relação a cirurgias ortopédicas de quadril e coluna.

De acordo com as regras do programa, as unidades de saúde que atenderem às exigências da iniciativa serão reembolsadas pela execução das cirurgias.

Tipos de procedimento

Esses estabelecimentos poderão fazer cirurgias eletivas de alta complexidade somente em pacientes de baixo risco de complicações, classificados como ASA 1 e ASA 2 pela Sociedade Americana de Anestesiologistas.

Casos de pacientes com classificação ASA acima de 2 só poderão ser atendidos no Hospital Adventista do Pênfigo Matriz. A manutenção da autorização deste hospital está condicionada ao encaminhamento mensal dos indicadores dos procedimentos realizados.

O programa

Lançado em maio do ano passado, o MS Saúde – Mais Saúde, Menos Fila, prevê que prefeituras e estabelecimentos de saúde estabeleçam convênios para garantir a realização de 15 mil cirurgias eletivas em diversas especialidades, entre elas: oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, cirurgia geral e ortopedia.

Também estão previstos ao todo 42,5 mil exames diagnósticos como ressonância magnética, tomografia computadorizada, endoscopia, densitometria, colonoscopia, holter 24 horas, cintilografia, entre outros.