Era tarde do dia 6 de março de 1982, um sábado. Mais de 24 mil torcedores se apertavam na arquibancada do Estádio Universitário Pedro Pedrossian, o Morenão, para assistir à disputa entre o time sul-mato-grossense Operário e o Vasco da Gama, pela segunda fase do Campeonato Brasileiro.

Gilberto Gonçalves – hoje com 60 anos – era um dos torcedores que acompanhava a disputa naquele dia. Operariano de coração, não perdia um jogo. Aquele, particularmente, era um presente de aniversário já que no dia 5 de março, havia completado 18 anos.

O que Gilberto – jornalistas, jogadores e torcedores – não esperava, é que aquele jogo ficaria para sempre em sua memória, não só pela vitória do seu time, mas também pela aparição de um OVNI (Objeto Voador Não Identificado) na marquise do estádio.

‘Qualquer outro meio conhecido por nós, certamente, não era’

Embora o ocorrido tenha completado seus 42 anos, na memória do torcedor, parece que foi ontem. Todos os detalhes estão claros.

Gilberto se lembra que estava sentado na arquibancada coberta, perto do placar eletrônico. Em certo momento, enquanto o jogo acontecia, o torcedor percebeu luzes dispostas como um retângulo, pairando sobre o estádio.

Aquele objeto não fazia barulho. O único ruído vinha dos torcedores, que aos poucos, mudavam seus gritos de torcida por perguntas incrédulas, como: “você viu aquilo?”

Foram segundos daquele objeto parado no ar. Em seguida, ele deixou o local em alta velocidade, em direção à fábrica da Coca-Cola, também silenciosamente.

“Fiquei atônito, sem entender nada, pois avião, balão ou qualquer outro meio conhecido por nós, certamente, não era”, afirma.

Maior avistamento coletivo de OVNIs

Aquele dia entrou para a história como o maior avistamento coletivo de OVNIs do mundo. Muitos ainda duvidam que isso tenha acontecido, mas quem presenciou é categórico: “sei o que vi!”

Gilberto se lembra que após o objeto desaparecer, as pessoas começaram a se encarar, querendo saber se quem estava ao seu lado também tinha visto aquela figura.

“Não houve desespero. O sentimento geral foi de espanto. Foi um misto de espanto e questionamento: ‘você viu? O que será aquilo?'”, recorda.

Apesar da cena inusitada, o jogo não foi interrompido. Naquela noite, Operário ganhou o jogo de 2 a 0, os dois gols do centroavante Jones.

O que era, até hoje, ninguém sabe. Após o avistamento do OVNI, Campo Grande recebeu centenas de estudiosos do mundo todo que buscavam entender o que ocorreu naquela noite de 1982. Extraterrestre ou não, de uma coisa Gilberto tem certeza: “ação humana não era”.

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