Não é uma fofura? Cãozinho terapeuta leva alegria e leveza a pacientes de hospitais de Campo Grande
Zili realizou várias visitas como parte de um projeto universitário criado para levar alegria à rotina dos pacientes
Liana Feitosa –
O cachorrinho Zili, um cão terapeuta da raça shitzu mini, voltou “às atividades” em unidades de saúde de Campo Grande. Conhecido na Santa Casa e no Humap-UFMS (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Zili realizou várias visitas como parte de um projeto universitário criado para levar alegria à rotina dos pacientes, especialmente para crianças internadas.
Em 2022, ele deixou as atividades no Humap para realizar o mesmo trabalho em outras unidades de saúde da Capital. Com isso, sua tutora, a estudante de psicologia Keila Oliveira, percebeu a importância da atuação dos cães para fins terapêuticos e decidiu ampliar o trabalho.
Junto com o estudante de medicina veterinária Titto Reis, ela fundou o grupo “Terapia com Patas” e, há um mês, as visitas foram retomadas na Santa Casa com a ajuda de 10 voluntários que se revezam nas atividades. A presença dos cães proporciona clima de bem-estar e conforto tanto para pacientes quanto para funcionários.
Muito querido no Humap, o cãozinho chegou a ganhar uma pintura colorida na parede da sala de hemodiálise infantil criada voluntariamente pela artista plástica Luana Fumagalli.
Nesta semana, vestido com uma gravatinha e um chapeuzinho caipira, Zili encantou pacientes e visitantes ao percorrer a área administrativa e a pediatria do hospital.
As imagens de sua visita mostram claramente o impacto positivo que ele teve em todos os que encontrou.
O projeto
O grupo de animais “terapeutas” inclui, além de Zili, o galgo inglês Flik, a cocker spaniel Lola e o veadeiro-pampeano Caiçara.
Os cães do projeto são criteriosamente selecionados e treinados, com todas as vacinas em dia e exames de saúde realizados. Eles são sempre acompanhados por seus tutores e membros do projeto durante as visitas. Antes de ir ao hospital, os cães tomam banho e, após as visitas, passam por um processo de higienização. O projeto tem o apoio das veterinárias Gabriela Freitas e Letícia Mônaco.
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