A morte do GCM (Guarda Civil Metropolitano) Célio Guimarães, de 52 anos, comoveu e mobilizou a categoria em Campo Grande. A família e colegas de trabalho do profissional, que teve 70% do corpo queimado durante um incêndio em uma escola, participaram da homenagem neste sábado (27).
Célio morreu na manhã da sexta-feira (26), na Santa Casa, onde ficou internado após o incêndio em escola no Jardim Itamaracá, em Campo Grande. Os ferimentos de Célio foram causados enquanto o guarda civil trabalhava, no início das chamas do incêndio.
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O adicional de periculosidade para a Guarda Civil Metropolitana foi concedida pela Justiça. Contudo, ainda não foi repassado para os profissionais.
Neste sentido, o presidente do SindGM-CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande, Mato Grosso do Sul), Hudson Bonfim, convidou a categoria para assembleia na próxima semana.
O presidente do Sindicato ressaltou que o adicional de periculosidade já foi reconhecido. “A sociedade já reconheceu, assim como a Justiça, o risco que esses profissionais seguem na labuta do dia a dia enfrentando a criminalidade, fazendo patrulhamento preventivo, bem como os irmãos que estão nos prédios públicos fazendo a manutenção do sistema”, disse Hudson no vídeo.
Segundo ele, os profissionais “podem sofrer um acidente, uma queda, ou um acidente de grande proporção como aconteceu com o companheiro Célio”. Portanto, convidou os guardas municipais para reunião sobre o assunto.