Moradores e expositores encontram espaço democrático e acolhedor na Feira Ziriguidum

Feira chegou à sua 11ª edição e acontece na Praça do Preto Velho, no Jardim Paulista

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Casal de professores, Victor e Ana Luisa, são frequentadores da Feira (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

“Este é um lugar muito democrático e muito acolhedor”, define a professora Ana Luisa Castilho, de 28 anos, enquanto passeava pelos corredores da Feira Ziriguidum, que reúne expositores na Praça do Preto Velho, em Campo Grande. Em sua 11ª edição, a feira expõe artesanato, moda sustentável, além de diversas opções gastronômicas.

A professora estava acompanhada do também professor Victor Matheus Fabris, de 30 anos, que considera que as feiras locais tem substituído, em parte, a opção da Feira Central como espaço para passeio, alimentação e lazer.

“A ideia de feira também é legal, porque a feira central tirou um pouquinho do que eram as feiras antigamente em Campo Grande. Então a ideia de você poder andar, ver as barracas, a galera nova aparecendo. Acho que abre espaço para gerações novas também, tanto para expor, quanto para conhecer o espaço”, afirma Victor.

Os presentes podem curtir uma programação cultural especial. Nessa edição, se apresentam Negabi e Karla Coronel, Mel Dias e DJ Magão, banda Batuque Canta (Projeto Livres) e o grupo musical Umoja.

Feira Ziriguidum está na sua 11ª edição (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Toda essa diversidade atrai um público heterogêneo. “A gente consegue ver uma diversidade de pessoas passeando, desde universitários que moram aqui perto, família que vem curtir, às vezes tem vovôzinho fazendo caminhada e para pra ver”, conta a professora Ana Luisa.

Feiras são opções para artesãos e empreendedores

Vanessa Mori é artesã e expositora na Feira (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

As barracas de exposição de artesanato são opções para artesãos e pequenos empreendedores. Um exemplo é artesã Vanessa Mori, de 33 anos, que disponibiliza para venda itens de decoração feitas com concreto no estilo granilite, como cinzeiro, incensário pequeno. Ela é expositora nesta feira desde o seu início, em meados de setembro de 2023.

Suas peças são produzidas em intervalo médio de sete dias e são comercializadas por preços que variam de R$ 10 a R$ 20 reais.

“É uma das feiras que está sendo melhor para nós. E o pessoal gosta bastante de artesanato, gostam de curiosidade. Então, como minhas peças são diferentes, o pessoal tem bastante curiosidade, aí conseguimos vender bastante”, revelou.

Para a artesã, as feiras locais contribuem para a ocupação de espaços públicos e para abrir oportunidades para os pequenos artesãos.

“Eu estou bem feliz que Campo Grande está começando a ter mais essa movimentação,  da gente ocupar esses espaços públicos para dar esse espaço para nós artesãos e empreendedores pequenos que às vez.

Neste sábado (6), a Feira Ziriguidum começou às 16 horas e segue até as 22 horas, então ainda há tempo para quem se interessar prestigiar os comerciantes e artesãos locais.

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