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Cotidiano

Monitoramento identifica 18 pontos onde começaram incêndios que devastam o Pantanal de MS

Pontos de ignição geraram aproximadamente 56.631,68 hectares de incêndios florestais
Fábio Oruê -
pantanal
Incêndio no Pantanal (Divulgação, MPMS)

Monitoramento integrado no MPMS (Ministério Público de ), PMA (Polícia Militar Ambiental) e Governo de MS identificou 18 pontos onde começaram os incêndios que devastam o sul-mato-grossense em 2024.

Os trabalhos estão em andamento, desde a tarde de terça-feira (25), em . Os pontos de ignição geraram aproximadamente 56.631,68 hectares de incêndios florestais ocorridos entre os dias 10 de maio e 23 de junho de 2024. Esse período coincidiu com a declaração de emergência ambiental pelo Governo Estadual.

O MPMS, por meio do Núcleo de Geotecnologias (NUGEO), identifica os pontos, repassa para a PMA e, com o apoio da aeronave, um agente do Estado chega para verificar as causas. Até o momento, de todo incêndio que está ocorrendo no Pantanal de MS, foram detectados 13 pontos de ignição a serem investigados.

Incêndios atingem propriedades particulares

Segundo a ONG Ecoa, no levantamento de ‘análise remota de regressão das cicatrizes de incêndios’ se identificou sete pontos de ignição inicial em seis fazendas e em uma área sem cadastro no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Os incêndios atingiram cerca de vinte propriedades rurais no Pantanal.

Segundo o Promotor de Justiça do Núcleo Ambiental, Luciano Furtado Loubet, o objetivo do NUGEO é chegar às possíveis causas de cada incêndio, identificando responsáveis e se ocorreram ou não em propriedades privadas.

“Por mais que às vezes não se consiga comprovar que houve um incêndio intencional e com isso gerar uma multa ou uma responsabilidade criminal, o Ministério Público vai tomar providências em todos esses casos para a reparação desse dano e especialmente para adoção de medidas preventivas, a fim de tentar evitar que novos incêndios comecem nestas áreas”, diz.

Responsabilidade e prevenção

Após a vistoria da PMA, os relatórios serão enviados às Promotorias de Justiça competentes para tomar as providências necessárias de responsabilização e prevenção.

A ministra Marina Silva informou que o governo antecipou ações que adotaria em agosto. Ela afirmou que as práticas envolvem principalmente a renovação de pastagens levam aos grandes incêndios. “Todos aqueles que fizerem o uso do fogo para a renovação de pastagens ou para a atividade qualquer que seja ela estará cometendo um delito”, declarou.

Segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apenas nas últimas 24h foram registrados 4.823 focos de incêndios no Pantanal sul-mato-grossense.

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