Mato Grosso do Sul deve habilitar 21 equipes para atuação em política de cuidados paliativos
Política Nacional de Cuidados Paliativos foi anunciada pelo MS (Ministério da Saúde) nesta terça-feira (28)
Osvaldo Sato –
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O estado de Mato Grosso do Sul deve receber 21 equipes para implantação da Política Nacional de Cuidados Paliativos, anunciada pelo MS (Ministério da Saúde) nesta terça-feira (28). Ao todo, devem ser habilitadas 1,3 mil equipes de saúde com o objetivo de oferecer serviços de saúde a pacientes, familiares e cuidadores de forma mais humanizada, quando em situação de pacientes em cuidados paliativos.
A demanda por cuidados paliativos, segundo o MS, é de cerca de 625 mil pessoas necessitando desse suporte especializado em todo o território nacional. O lançamento da Política busca dar uma perspectiva de alívio e conforto para aqueles enfrentando doenças graves, crônicas ou em estágio terminal.
A estimativa total de equipes compreende 485 equipes matriciais, responsáveis pela gestão dos casos, e 836 equipes assistenciais, encarregadas da prestação direta de assistência. Ambas são compostas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos.
Em Mato Grosso do Sul, serão estabelecidas oito equipes matriciais e 13 assistenciais, além da criação de equipes especializadas em pediatria. Os gestores locais terão autonomia para incluir outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos e nutricionistas. Com a habilitação de todas as equipes, o investimento previsto é de R$ 887 milhões por ano.
Essa iniciativa, inédita no país, visa proporcionar uma assistência mais humanizada. Anteriormente, devido ao atendimento limitado, à escassez de profissionais com formação paliativa e às barreiras culturais, os serviços estavam concentrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, negligenciando as regiões Norte e Nordeste.
Será designada uma equipe matricial para cada fração de território com 500 mil habitantes da mesma macrorregião de saúde e uma equipe assistencial para cada 400 leitos do SUS habilitados. Caberá aos estados solicitar equipes matriciais e aos municípios, equipes assistenciais, que poderão estar localizadas em hospitais, ambulatórios, serviços de atenção domiciliar ou de atenção primária.
As equipes operarão em diversos pontos da rede de saúde, inclusive no atendimento domiciliar, com a função de auxiliar e capacitar outras equipes que atendem pessoas com necessidades de cuidados paliativos, visando uma prestação de cuidados eficaz e humanizada.
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