‘Me ajudou’: Dona de casa que teve câncer viu na corrida a terapia para ajudar em momento complicado

Aline correu um percurso de 7 quilômetros

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Maratona de Campo Grande (Alicce Rodrigues, Midiamax).

A Maratona de Campo Grande movimenta centenas de pessoas desde cedo neste domingo (7), na capital. O evento reúne famílias, muita gente torcendo pelos participantes e, claro, atletas profissionais e amadores. Ao todo, se inscreveram pra participar do evento 3.170 atletas. Além da prova principal, de 42km, o evento conta com percursos de 21km, 7km e prova kids.

A dona de casa Aline Matos, de 41 anos, é sul-mato-grossense, mas há um ano e meio mora no Acre, e ficou muito feliz quando descobriu que a maratona ia coincidir com seu período de férias em Campo Grande. 

Neste domingo ela correu no percurso de 7km, atividade que começou em 2017, na esteira da academia. Logo ela passou a ver pessoas correndo fora desse ambiente e se interessou, entrando em um grupo de corrida. O que ela faz como hobby, também é classificado por ela como uma “terapia”.

“Eu tive câncer de tireoide e a corrida me ajudou muito no psicólogo, um benefício para o corpo e pra mente”, comenta. 

É moda? 

Com o aumento de provas e número de adeptos nos últimos anos, o Midiamax questionou Aline se ela acredita que essa modalidade esportiva virou uma “modinha”. 

“Pode até ser uma moda, sim, mas veio pra ficar. Lá no Acre também participo de corridas e vejo que aumentou nos últimos anos, não só o número de corredores, mas também de corridas em todo o Brasil”, afirma.

Sem saber apontar de quantas já participou, Aline dá a dica: quem quiser começar, não deve atropelar. “Vá aos poucos, intercalando corrida com caminhada”, completa.

Necessidade profissional

(Rodrigo Borges. Alicce Rodrigues, Midiamax).

Já o bombeiro militar Rodrigo Borges, de 27 anos, começou a correr há 3 anos por necessidade profissional. No entanto, hoje ele classifica a relação como sendo de amor, “dá uma sensação de prazer”, diz.

Há algum tempo ele se lesionou e essa foi a primeira corrida que ele participa após a recuperação. Para isso, acordou às 4h50 porque mora longe e a largada estava marcada para às 6h da manhã. 

“Eu acordaria até mais cedo porque aprendi a gostar, faço por prazer. Hoje foram os primeiros 7km depois da lesão e é uma sensação maravilhosa.” 

Assim como Aline, ele também acredita que a ”moda” de correr veio pra ficar, e torce para que tenha vindo pra ficar.

Diversos pontos de Campo Grande estão interditados devido às provas até meio-dia deste domingo. Confira na matéria abaixo.

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