Desde o ano passado, o CEM (Centro de Especialidades Médicas) de Campo Grande não fornece alimentação enteral para o pequeno Edson Carlos da Silva Filho, 9 anos. Acamado devido à Síndrome de Ohtahara, a criança depende da alimentação especial para sobreviver.
Em dezembro de 2023, o Jornal Midiamax noticiou que a criança estava sem receber a alimentação há dois meses. De lá para cá, várias mães na mesma situação chegaram a protestar em frente à prefeitura sobre o atraso no fornecimento de itens pelo CEM de Campo Grande.
Nos últimos meses, a família conseguiu doações para manter a alimentação de Edson. Ele se alimenta da fórmula infantil enteral Frebini 1.5 ou Isosource 1.5. A mãe, Jucelia Alencar Rochete, 41, tem outros dois filhos e não consegue trabalhar fora devido aos cuidados diários e intensivos com Edson.
“Custa R$ 810 a caixa com 12 litros de alimentação suficiente para 15 dias apenas”, conta ela, que pede ajuda. Quem puder ajudar pode fazer doações via Pix 045.721.551.86 ou entrar em contato com a família no 067 98118-3749.
O que diz a prefeitura
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde esclarece que dietas, fraldas e medicamentos especiais são fornecidos somente com decisão judicial, uma vez que estes itens não são adquiridos regularmente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Desta forma, o município não consegue realizar a compra programada, o que, por sua vez, gera uma maior morosidade.
“Todos os processos para aquisição destes itens são individualizados e, na maioria das vezes, as decisões são compartilhadas, sendo o fornecimento de responsabilidade parcial do município ou do Estado por um determinado prazo pré-estabelecido. É importante esclarecer que todos os processos para compra de itens em falta estão em andamento e a expectativa é de que o fornecimento seja regularizado o mais breve possível”.
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