Falece em Corumbá Joaquim Eugênio Júnior, descendente do ‘pai da Nhecolândia’

Personalidade histórica do Pantanal Sul-mato-grossense, dedicou sua vida à família e pecuária

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Foi neto de Joaquim José Gomes da Silva, o "Barão de Vila Maria" (Foto: Reprodução, Internet)

O estado de Mato Grosso do Sul perdeu neste domingo (26), aos 69 anos, Joaquim Eugênio Gomes da Silva Júnior, vítima de insuficiência respiratória e outras complicações, tendo este falecido no Hospital do Pênfigo, em Campo Grande. Seu velório e sepultamento foi realizado no mesmo dia, no Cemitério Santa Cruz, em Corumbá.

Veterinário, pecuarista, pantaneiro nascido em Corumbá. Deixa a esposa, Maria de Lourdes Albaneze Gomes da Silva, e dois filhos, Paulino Albaneze Gomes da Silva e Eugenio Albaneze Gomes da Silva.

Sua história está ligada intimamente à ocupação do território sul-mato-grossense, pois foi neto de Joaquim José Gomes da Silva, ou “Barão de Vila Maria”, e filho de Joaquim Eugênio Gomes da Silva, vulgo ‘Nheco’, proprietário de uma das primeiras fazendas da região.

As propriedades da família eram tão extensas que chegaram a se estender de Corumbá até Coxim. A região, hoje conhecida como “Nhecolândia”, em Corumbá, recebeu esse nome em homenagem a Joaquim Eugênio Gomes da Silva. Recentemente, a história da família foi registrada em uma exposição no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Seu filho, falecido nesta Joaquim Eugênio Gomes da Silva Júnior, foi criador de cavalo pantaneiro, membro do Sindicato Rural de Corumbá, tendo dedicado sua vida à pecuária e à sua família. Segundo amigos, tinha como hobby desenhar e escrever poesias.

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