Farmácias iniciam venda de eletrocardiogramas, mas Campo Grande segue sem previsão de chegada

O novo equipamento de uso doméstico realiza tanto o exame de eletrocardiograma quanto a medição da pressão arterial

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Farmácias já podem realizar exames de análises clínicas (Reprodução)

Lançado oficialmente no Brasil 20 de setembro, o primeiro eletrocardiograma de uso doméstico já está disponível nas farmácias brasileiras. O equipamento permite identificar alterações do funcionamento do coração. No entanto, em Campo Grande o produto segue sem previsão de chegada.

O Jornal Midiamax consultou cinco redes de farmácias na Capital, mas nenhuma delas tinha o produto disponível. A Pague Menos, única rede presente em Campo Grande que confirmou a futura chegada do dispositivo, ainda não especificou uma data. Em São Paulo, o eletrocardiograma é vendido a R$ 1.560,00.

eletrocardiograma de uso doméstico
Eletrocardiograma de uso doméstico (Omron Healthcare/Divulgaçã)

Com o nome comercial de ‘Completo’, o produto desenvolvido pela multinacional japonesa Omron Healthcare, e apresentado este ano nos congressos norte-americano e brasileiro de cardiologia, realiza tanto o exame de eletrocardiograma (ECG) quanto a medição da pressão arterial. Conforme os desenvolvedores, o resultado chega ao médico em cerca de 30 segundos, por meio de um aplicativo.

O lançamento oficial ocorreu após uma atualização na diretriz da Sociedade Europeia de Cardiologia, que agora recomenda a realização diária de ECG para grupos de risco.

Um estudo realizado pela SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) testou o novo equipamento na identificação de fibrilação atrial, com resultados promissores, especialmente em pacientes assintomáticos — aqueles que não apresentam sintomas típicos como palpitações, falta de ar e dor no peito. A divulgação dos resultados ocorreu em 20 de setembro, durante o Congresso Brasileiro de Cardiologia, em Brasília.

A pesquisa avaliou 408 indivíduos assintomáticos com 65 anos ou mais, considerados um grupo de risco. De acordo com o UOL, o equipamento previu que 13 pessoas (3,2%) apresentaram fibrilação atrial, enquanto 120 (29,4%) tiveram alto risco para a condição.

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