Família venezuelana acampada em avenida recusa acolhimento da SAS pela terceira vez
Casal e quatro crianças foram acompanhados até a Polícia Federal para regularização de documentação
Osvaldo Sato –
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A família venezuelana acampada há seis dias na rotatória localizada entre a Avenida Pref. Lúdio Martins Coelho e a Duque de Caxias, na Vila Alba, recusou, pela terceira vez, o serviço de acolhimento a imigrantes oferecido pela SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social).
Na tarde de segunda-feira (21), a família foi acompanhada pela equipe da Prefeitura até a Polícia Federal para regularizar a documentação. Depois, foram encaminhados para a unidade do SEAS, onde foi realizada a orientação sobre os serviços disponibilizados.
“Em uma nova abordagem, a família de venezuelanos composta por dois adultos e quatro crianças (filhos), não aceitou o acolhimento, sendo os mesmos acompanhados até a Polícia Federal para regularizar a documentação e, logo após, foram para a unidade do SEAS, onde foi realizada a acolhida e orientação sobre os cuidados que o acolhimento oferece, sobre os riscos da exposição das crianças e a necessidade dos menores frequentarem a escola”, explicou a Prefeitura em nota.
Entretanto, segundo a SAS, o pai da família, composto ainda por sua esposa e quatro crianças, recusou o acolhimento pela terceira vez. “O pai e responsável assinou o termo de recusa negando acolhimento. Ele alega que tem uma família na redondeza que presta um suporte em alimentação, banho e higiene”, afirma em nota a SAS.
A SAS reitera que a recusa ao atendimento é um direito garantido em Constituição e também amparada pela Política de Assistência Social do município de Campo Grande.
Entenda o caso
A família foi entrevistada pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax na manhã de segunda-feira (21), acampada sob duas barracas. Além do casal de venezuelanos, estavam no local quatro crianças – de 14, 12 e os gêmeos de 10 anos – além de oito cachorros de estimação. No último trecho de sua viagem, vieram de Corumbá a Campo Grande caminhando, em um percurso considerado perigoso.
Atualmente, a família está sobrevivendo de doações. A mulher alegou à reportagem que deseja permanecer em Campo Grande.
“Não pretendemos sair daqui, então, quem puder ajudar nossa família pode nos encontrar aqui. Pretendo sair só quando encontrarmos uma casa para morar. Esse é meu maior sonho”, disse.
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