Sem asfalto, moradores cadeirantes do São Conrado enfrentam problemas para sair de casa

A reclamação dos moradores se estende também pela falta de manutenção na praça da Rua Jaguaruna

Layane Costa, Lucas Caxito – 27/08/2024 – 11:36

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Rua Jaguaruna (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Moradores do bairro São Conrado, em Campo Grande, estão há anos na espera do sonhado asfalto. Até em dias secos, moradores cadeirantes da Rua Jaguaruna enfrentam dificuldades para sair e entrar em casa. A falta de pavimentação se tornou um problema crítico na região.

A aposentada de 69 anos, Marilda Pereira de Jesus, moradora da Rua Jaguaruna, é cadeirante e relatou ao Jornal Midiamax que quando vai sair de casa enfrenta dificuldades em transitar pelas ruas do bairro.

“O sentimento é de esquecimento, não tem como passar aqui. A gente que é cadeirante fica impossível, temos que passar no meio da rua, porque até onde tem asfalto no bairro não tem como usar o meio fio, é muito lixo”, lamentou Marilda.

Rua no bairro São Conrado (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Com uma filha de 28 anos e com necessidades especiais, a falta de pavimentação na Rua Jaguaruna também é sentida pela Tiana Gomes, de 53 anos. A moradora usa rotas alternativas para conseguir chegar no ponto de ônibus.

“Hoje em dia é lixo por toda parte e essa rua aqui [Rua Jaguaruna] sem asfalto. Minha filha também possui necessidades especiais, e passamos pela mesma coisa, temos que desviar dos buracos e do lixo na pista”, lamentou Tiana.

Moradores se unem para realizar manutenção em praça

A reclamação dos moradores, se estende também pela falta de manutenção na praça da Rua Jaguaruna. Segundo os relatos, há 12 anos os moradores se unem para realizar a manutenção no local.

Praça (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

“A sensação é de abandono, eu moro aqui no bairro há 27 anos, e se não somos nós moradores para cuidar da praça ela estaria abandonada também. A maioria das árvores dela fomos eu e meu marido que plantamos em 2012. São 12 anos cuidando dela”, comentou a moradora Neide batista, 56 anos.

Segundo a moradora, até uma construção foi iniciada na praça, mas os moradores realizaram um abaixo-assinado para intervir. “Na época tentaram invadir aqui para construir uma igreja, fizemos um abaixo-assinado para tirarem a construção irregular”, ressaltou Neide.

O Jornal Midiamax tentou contato com a Prefeitura de Campo Grande, contudo até o fechamento da matéria não teve retorno. O espaço segue aberto para posicionamento.

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