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Cotidiano

Falta d’água é realidade que se estende por comunidades quilombolas de MS, revela Censo 2022

Em Mato Grosso do Sul, são 2.572 pessoas que residem no Estado e pertencem a comunidades quilombolas, representando 0,09% da população
Layane Costa -
Recenseadora durante fase de coleta (Marcos Ermínio, Arquivo Midiamax)

A falta d’água se estende por diversas comunidades quilombolas de Mato Grosso do Sul. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (19) no Censo Demográfico de 2022, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Atualmente, são 2.572 pessoas pertencentes a comunidades em Mato Grosso do Sul, o que representa cerca de 0,09% da população sul-mato-grossense. O levantamento também coloca a Comunidade Tia Eva, em Campo Grande, como a maior concentração de quilombolas do Estado.

Contudo, também chama atenção nos dados que 89 domicílios com famílias quilombolas têm acesso restrito a água. Esses domicílios estão localizados em (46), Dourados (15), (7), Jaraguari (8), Campo Grande (6), Maracaju (3), Nioaque (3) e Corguinho (1).

Assim, a falta de água está presente nas comunidades do Dezideirio Felipe de Oliveira e Picadinha, Furnas do Dionísio e Família Jarcem, estendendo-se à Picadinha, Chácara Buriti, Colônia de São Miguel, Famílias Araújo e Ribeiro e Furnas da Boa Sorte.

Escoamento em lares quilombolas

O Censo 2022 também trouxe a quantidade de domicílios das famílias quilombolas que possuem acesso a escoamento. Atualmente, são 68 residências com acesso à rede geral, rede pluvial ou fossa ligada à rede, enquanto outras 153 utilizam fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede. Os dados trazem, ainda, 317 residências que utilizam fossa rudimentar ou buraco.

Assim, os dados trazem as comunidades Tia Eva (81), Dezideirio Felipe de Oliveira e Picadinha (49), Chácara Buriti (47), Furnas da Boa Sorte (45), Colônia de São Miguel (37), Famílias Araújo e Ribeiro (31) e Picadinho (27), como locais com residências que utilizam fossa rudimentar ou buraco.

Destinação de resíduos

Nos territórios quilombolas, em 234 domicílios possuem a coleta de lixo. Em outros 225, a queimada de resíduos ainda segue como uma forma de descarte. Há, ainda, outros 24 domicílios que enterram o próprio lixo. Mas, 53 depositam em caçambas, sendo recolhidos posteriormente.

Boa parte das comunidades, como Furnas de Dionísio, Colônia de São Miguel, Furnas da Boa Sorte, Dezideirio Felipe de Oliveira e Picadinha, Famílias Araújo e Ribeiro e Família Jarcem, não tem acesso à coleta direta.

Outra parte dos domicílios nas comunidades da Chácara Buriti, Furnas do Dionísio, Dezideirio Felipe de Oliveira e Picadinho realiza o depósito em caçambas.

Tipo de moradia

O Censo 2022 apontou qual era o tipo de moradia nos territórios quilombolas: cerca de 99,81% da população residem em casas e 0,18% moram em casas de vila ou condomínio.

Ainda, o Censo aponta que a maioria dos domicílios situados em território quilombola tem banheiros exclusivos da residência. Apenas na Dezideirio Felipe de Oliveira e Picadinha tem um domicílio que utiliza um banheiro compartilhado.

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