‘É um direito’: Mãe cobra professor de apoio para filho autista em escola da Capital

Ano letivo começou na rede municipal, mas criança não foi acompanhada pelo profissional

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Foto: Nathália Alcântara, Jornal Midiamax

O ano letivo começou na última quinta-feira (15) na rede municipal de ensino de Campo Grande, mas, três dias letivos depois, pais de alunos com deficiência ainda relatam ausência de professores de apoio nas aulas. Sem o acompanhamento dos educadores especiais, a preocupação é que o aproveitamento dos estudantes seja comprometido. 

Ao Jornal Midiamax, a mãe de um estudante com autismo contou da surpresa ao chegar na Escola Municipal Professora Elizabel Maria Gomes Salles, no Bairro Santa Luzia, e ser informada de que o filho não seria acompanhado pelo professor de apoio. 

“A escola disse que não tem professor de apoio, sendo que desde o ano passado, quando ele começou a estudar, veio uma professora para ele. Agora, eles me disseram que provavelmente só em março”, detalhou. 

Para a mãe, que preferiu não se identificar, a situação é motivo de revolta e preocupação. “Estou indignada com esse descaso porque ele precisa de monitoramento e sei que é um direito dele ter o professor de apoio, é lei”, finalizou. 

Em nota, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou que “a Escola Municipal Elizabel Maria Gomes Salles atualmente conta com professores de apoio, no entanto, o ano letivo começou com novos alunos público da educação especial, e que estarão recebendo o atendimento da equipe técnica para avaliação da necessidade de lotação do profissional de apoio escolar”.

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