Já é de praxe que durante os dias mais frios, como estava em Campo Grande, a população não procure o Hemosul para doar sangue e o banco do município enfrente queda. Mas, outro fator também tem atrapalhado as doações.
Conforme a gerente de relações públicas do Hemosul Coordenador, Mayra Franceschi, o surto de doenças respiratórias também atrapalha o ritmo de doações. Atualmente, o hemocentro tem contado com apenas 1/3 do volume de doadores necessários diariamente.
“Nós temos que entender que os hospitais estão cheios com pacientes com doenças respiratórias. Isso impede temporariamente do doador vir doar, porque pra doar a pessoa precisar estar bem de saúde”, explica durante entrevista ao vivo ao Midiamax No Ponto desta quinta-feira (16).
O hemocentro está com estoque em estado crítico para O Positivo e O Negativo, além de registrar leve queda no de A Negativo. Por isso, é importante a doação de sangue para não faltar sangue para quem precisa.
Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. Para doar é preciso ter entre 16 e 69 anos, estar bem alimentado, bem hidratado, ter em mãos um documento oficial, ter pelo menos 51 kg e estar bem de saúde.
O doador passa por uma triagem antes de doar sangue, incluindo uma entrevista. Mayra ressalta a necessidade de ser extremamente sincero ao responder às perguntas e que as respostas são sigilosas.
“Vão ter vários critérios. A legislação federal tem cerca de 200 páginas referentes à doação sangue. E por que é tão rígido? Porque o paciente que está lá do outro lado precisa receber um sangue seguro”, explica à reportagem.
Doenças que impedem a doação: doenças hematológicas, cardíacas, renais, pulmonares, hepáticas, autoimunes, diabete, hipertireoidismo, hanseníase, tuberculose, câncer, sangramentos anormais, convulsões, ou portadores de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue como Doença de Chagas, Hepatite, AIDS, Sífilis. Se estiver com gripe ou alergia, deve esperar sete dias após sarar para doar sangue.
