Pular para o conteúdo
Cotidiano

De novo: Moradores do Nova Campo Grande reclamam do mau cheiro nesta segunda-feira

Ações pedindo providências já seguem em trâmite na Justiça
Karina Campos, Thalya Godoy -
Odor que vem de frigorífico afeta moradores do bairro. (Henrique Arakaki, Midiamax)
Odor que vem de frigorífico afeta moradores do bairro. (Henrique Arakaki, Midiamax)

Mais uma vez, moradores do Nova reclamam do forte mau cheiro que exala por todo o bairro na manhã desta segunda-feira (27). Ações pedindo providências para o problema já seguem em trâmite na Justiça.

Thalya Antunes Maciel Monteiro, diz que foi obrigada a deixar a residência por conta do odor. “Está fedendo muito”, reclama. Outra moradora diz que o mau cheio começa no horário de almoço e não conseguiram fazer a refeição. “Não dá para comer ou tomar água sem sentir ânsia de vômito”, descreve.

Morador do bairro Bonança também relata que o cheiro incomoda nos bairros vizinhos. “Mesmo distante do curtume, o odor está vindo até aqui, onde reside a minha mãe, pois está muito forte o odor, considero poluição ambiental”, disse.

Não é a primeira vez que o frigorífico JBS S/A, localizado na Avenida Duque de Caxias é alvo de reclamações pelo forte cheiro. A unidade é a mesma que foi multada em R$ 100 mil pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), na última semana, em razão do mau cheiro.

Processos por indenização

Em março deste ano, o Jornal Midiamax publicou um material especial relatando que há 20 processos protocolados entre os dias 28 de fevereiro e 1º de março, pelo advogado Francisco das Chagas de Siqueira Júnior, do Escritório Siqueira & Biava Advogados. As ações pedem indenizações por danos morais ambientais combinados com dano material (perdas e danos) e obrigação de fazer.

O valor pedido varia de R$ 25 mil, R$ 50 mil, R$ 75 mil ou R$ 150 mil a depender da quantidade de pessoas que entraram contra o frigorífico no mesmo processo. Além disso, também é pedido indenização por desvalorização dos imóveis da região.

Em uma das ações, os advogados apontam que a unidade I da JBS S/A opera atividade potencialmente poluidora que gera “incômodo e aflição” nos moradores da região e os obriga a se trancar nos imóveis para fugir dos transtornos.

“Vale destacar, que o Frigorífico trabalha de forma ininterrupta (24 horas), lançando ao ar resíduos tóxicos de sua produção (queima de fornos) que, conforme a direção do vento é espalhada por todas as casas vizinhas num raio de diversos quarteirões, gerando diversos problemas (enjoo, náuseas etc.), e, não só pelos transtornos causados, mas também por medo, já que é altamente tóxico”, argumentam.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do frigorífico e aguarda um posicionamento.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Presidente do México propõe a Trump acordo bilateral geral sobre segurança, migração e comércio

Servidores do Detran-MS denunciam manobra para deixar vistorias nas mãos de particulares

Estado entra como interessado em ação contra ex-diretor do HRMS por desviar R$ 12 milhões

Fórum Participativo reúne principais demandas da população de MS

Notícias mais lidas agora

Delação ‘congelada’ amplia prazo para investigação sobre esquema de corrupção de Claudinho Serra

Secretários de MS retidos em Israel já estão na Jordânia a caminho do Brasil

TAJ Condomínio Resort chega a Campo Grande para redefinir o alto padrão

Com Procuradoria custando R$ 1,7 milhão, Papy mantém contratos jurídicos a R$ 480 mil

Últimas Notícias

Brasil

STF forma maioria contra compartilhamento obrigatório de torres de transmissão

Maioria dos ministros votou para derrubar uma decisão liminar do ministro Flávio Dino

Brasil

Contratação pública terá 8% de vagas para mulher vítima de violência

Medida tem foco nas pessoas pretas e pardas

Política

Além de 16 indiciados, lista de Soraya à PGR inclui autoridades protegidas por foro

Seriam parlamentares que teriam tentado atrapalhar o andamento da comissão que investigou o mercado de apostas no Brasil.

MidiaMAIS

Evento que entra em ‘território pantaneiro’ e homenageia Manoel de Barros começa nesta quinta

Proposta é convidar o público a co-criar e co-refletir, desenvolvendo uma sensibilidade afinada com esse convite ao "transver"