O CTG (Centro de Tradições Gaúchas) de Campo Grande, o principal centro de doações às famílias afetadas pelas enchentes do Rio Grande do Sul, pediu para a população uma pausa nas entregas de roupas leves nesta quinta-feira (9).

Segundo a organização, o local necessita de espaço para organizar os mantimentos e as equipes de voluntários precisam fazer a triagem das roupas que estão lá, já que o volume de peças é muito grande.

Além disso, a prioridade são os alimentos enlatados, água, miojo, achocolatados, biscoitos e bolachas, suco de caixinha e barra de proteína. O CTG pede que fora dos itens cidades, doem cobertas e cobertores, roupas de cama e casacos. Itens como lanternas, pilhas, velas e fósforos também são pedidos.

Jornal Midiamax mantém atualizada uma relação com diversos pontos de coleta de donativos na Capital de Mato Grosso do Sul e instituições que estão recebendo doações via Pix. LISTA: Confira os novos pontos de doações em Campo Grande para famílias do RS.

Situação no Rio Grande do Sul

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou nesta quinta mais duas mortes em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26. Com isso, sobe para 107 o total de óbitos confirmados. Uma morte ainda está em investigação.

Segundo o boletim mais recente do órgão estadual, divulgado às 9h de hoje, pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas. O desastre climático já afetou 1,47 milhão de pessoas, nos 425 municípios atingidos.

Os dados contabilizam ainda 164.583 pessoas desalojadas, que tiveram de, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas.

Outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, e precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais.