O Corpo de Bombeiros, muitas vezes, precisa ter um trabalho dobrado ao combater os incêndios no Pantanal. Isso por conta das reignições em áreas em que os incêndios já foram combatidos.

Segundo a Chefe do Centro de Proteção Ambiental, Tenente Coronel Tatiane de Oliveira, durante a fase de monitoramento, os combatentes acabam tendo que voltar para o local, pois as chamas reaparecem.

Como é o caso do incêndio às margens da BR-262. O Corpo de Bombeiros atua há 10 dias na região e a inversão do vento contribui para o fogo reacender. “A gente consegue controlar, mas devido à inversão de vento na região acaba reignando”, explica a Tenente Coronel durante o 2º Boletim da Operação Pantanal.

“Quando extingue, começa o monitoramento e percebe-se várias reignições”, diz. A corporação monitora as áreas combatidas por 48 horas antes de ‘encerrar’ o serviço. Segundo Tatiane, as condições adversas, como a falta de chuva e a umidade relativa do ar muito baixa, também facilitam as reignições.

O mesmo acontece nos incêndios que são combatidos no Paraguai-Mirim e Taquari. Além disso, os combatentes conseguiram controlar o fogo no Pantanal do Rio Negro.