‘Condições insalubres e falta de recursos’: Coren interdita Clínica Carandá após descumprimento de TAC

A Clínica Carandá deve se adequar aos termos do TAC ou apresentar condições que condizem com a situação da instituição

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Clínica Carandá, em Campo Grande (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

O Coren-MS (Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul) autuou, na tarde desta segunda-feira (12), a Clínica Carandá por descumprimento do TAC (Termo de Ajuste de Conduta) que tratava do déficit de profissionais da enfermagem firmado em 2023.

Com isso, 50% do quadro de profissionais da enfermagem da clínica devem ser afastados de suas atividades a partir desta terça-feira (13). O Procurador-Geral do Conselho, Douglas Cardoso, leu o Termo de Interdição e explicou aos representantes da clínica os trâmites.

“A clínica vem postergando as decisões há muito tempo. O conselho se reuniu e determinou a interdição de 50% do quadro de profissionais de enfermagem, por entender que há riscos para os profissionais”, explica o presidente do Coren, Leandro Dias.

Segundo o Coren, os enfermeiros trabalham com escalas impraticáveis, condições insalubres e falta de recursos tanto para pacientes quanto para os profissionais.

A instituição deve apresentar legalmente todas as documentações que comprovem a regularização da situação. Ou então que há novas condições de trabalho que sejam seguras, tanto para os profissionais de enfermagem, quanto para pacientes.

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