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Cotidiano

Pela 2ª vez, Vigilância sanitária interdita clínica Carandá por irregularidades em vários setores

Vigilância encontrou irregularidades relacionadas a medicamentos, internação e nutrição
Priscilla Peres -
(Foto: Divulgação)

A vigilância sanitária de interditou a clínica Carandá, pela segunda vez em seis meses, por encontrar irregularidades sanitárias em vários setores. A clínica é especializada em pacientes psiquiátricos e também enfrenta problemas trabalhistas, por falta de pagamento.

De acordo com o coordenador estadual de vigilância sanitária, Carlos Alberto Nunes Carneiro, a Clinica Carandá vem sendo fiscalizada periodicamente pela Vigilância Sanitária e apresentando irregularidades sanitárias que aumentam a cada fiscalização.

A clínica foi interditada em outubro de 2022, sendo aberta em janeiro de 2023 e sendo interditada novamente por descumprimento de normas sanitárias relacionadas a medicamentos, e nutrição.

“A interdição se deu devido a gravidade desses fatores para a qualidade da assistência oferecida. Foi cautelar, ou seja, preventiva, devido ao risco à saúde publica”, explica o coordenador.

Com a interdição, a vigilância sanitária suspende novas internações no estabelecimento, devido ao subdimensionamento do quadro de funcionários, a falta de medicamentos de uso contínuo para o tratamento de pacientes psiquiátricos e pelo comprometimento de comorbidades por falta de dieta especial.

“A clinica tem sete dias corridos para realocar pacientes já admitidos que precisam permanecer sob tratamento”, destaca.

Falta de pagamento aos funcionários

A clínica enfrenta problemas trabalhistas, inclusive na Justiça, devido a atrasos recorrentes no pagamentos de salários mensais e até o 13°. O Jornal Midiamax mostrou que em março desta ano, funcionários relatavam atraso de 90 dias nos salários.

Em conversas com a reportagem, funcionários que optara por não revelar suas identidades, contam a realidade vivenciadas nos últimos meses. Uma técnica de enfermagem afirma estar sem receber há três meses, período em que recebeu apenas R$ 500,00 como uma espécie de compensação pelos salários não pagos.

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