Com unidade lotada de pacientes, espera por atendimento na UPA Coronel Antonino passa de 4 horas

Relatos também são de falta de profissionais

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Crianças e adultos esperando por atendimento (Foto: leitor Midiamax)

Problema de demora além do tempo protocolar voltou a ser registrado em Campo Grande, nesta segunda-feira (10). Desta vez, a reclamação é de pacientes que aguardam por consulta na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, localizada no bairro, na região norte da cidade. A espera, segundo relatos, passa de 4 horas. Além disso, a quantidade de médicos é menor que a publicada na escala da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Classificação de risco (Foto: Reprodução Sesau)

A esteticista, de 37 anos, chegou ao local com a filha, de 8 anos, por volta das 8h30. A mãe afirma que a menina apresenta vermelhidão pelo corpo, cansaço excessivo e vômito, inclusive com sangue.

Os sintomas da criança foram informados durante a triagem realizada por um profissional de enfermagem. A classificação de risco dada à menina foi a cor verde – o que significa que a paciente tem baixo risco e que deveria ser atendida em até duas horas.

Cerca de quatro horas depois, a mãe reclamou, mas segundo ela, a resposta não ajudou. “Disseram que tinham 4 pediatras atendendo. Que estava todo mundo sabendo da demora, não poderiam fazer nada e eu teria que esperar. Isso é um absurdo. Minha filha estava lá mal, vomitando e ninguém era chamado pelos médicos. Eu tive que fazer escândalo para que ela fosse atendida”, relata.

Inconformada, a mãe passou a filmar a situação. No vídeo encaminhado ao Jornal Midiamax, é possível ver uma grande quantidade de pacientes esperando por atendimento médico. Entre eles, crianças e idosos.

Conforme escala médica divulgada pela Sesau, seis pediatras e outros cinco médicos (para pacientes adultos), deveriam atender nesta manhã, mas a informação dada à mãe da paciente era que tinham apenas quatro pediatras no local. “Mesmo assim, parecia que não tinha ninguém atendendo porque os pacientes não eram chamados”, reforça.

A equipe de reportagem tentou contato com a Sesau para falar a respeito do atendimento na UPA Coronel Antonino, mas até o fechamento deste texto, não obteve retorno. O espaço permanece aberto para manifestações.

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