Pacientes que dependem de atendimento na rede pública de saúde de Campo Grande, amargam horas para consulta. Na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Moreninha – Joel Rodrigues Da Rocha – localizada no bairro Moreninha, a espera passa de 5 horas nesta quarta-feira (22).
Conforme a escala médica divulgada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) pela manhã, 8 médicos faziam atendimento no local, mas não havia nenhum pediatra. Segundo relatos de uma leitora do Jornal Midiamax, que acompanhava a avó, idosa, que aguardava por atendimento, alguns pacientes chegaram por volta das 8h30 e até as 14 horas, não haviam recebido atendimento médico.
“Trouxe minha avó para atendimento médico. Ela é idosa e demorou muito, mais de quatro horas para que ela fosse atendida. Além dela, tem outros idosos e crianças esperando por atendimento. Uma menininha chegou às 8h30 com os pais. Ela vomitou duas vezes. Saí da UPA às 13h40 e ela ainda não tinha sido atendida”, relata.
O que diz a Sesau?
Segundo a Sesau, o período da manhã tinha seis clínicos atendendo, mas por conta da alta demanda, houve a sobrecarga de atendimentos na unidade. Entretanto, a pasta afirma que os pacientes estão sendo atendidos dentro do tempo protocolar, que é de 4h para casos de menor gravidade.
“Às 12h30 foi encaminhada um médico da equipe de apoio e outro médico às 13h40 para dar suporte a demanda. Agora à tarde, a unidade está com 8 médicos para atendimento à população”, diz nota encaminhada ao Jornal Midiamax.
A Sesau ainda ressalta que o atendimento nas UPAs e CRSs é feito por classificação de risco, sendo os casos de maior gravidade priorizados em detrimento dos demais. “É válido esclarecer ainda que estas unidades recebem pacientes em estado crítico e que precisam ser estabilizados e ou estão em observação aguardando transferência hospitalar, que também precisam ser constantemente assistidos pela equipe”, informa.
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