Sem quantidade de ambulâncias suficiente, Campo Grande estuda tirar do Samu transporte de pacientes de hospitais

Campo Grande tem previsão de 16 ambulâncias (entre entregas do Governo e aluguel) para compor futuramente a frota

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SAMU (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Com déficit de ambulâncias e demora no atendimento, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) estuda tirar o transporte inter-hospitalar do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em Campo Grande.

Segundo a secretária de Saúde, Rosana Leite, esse tipo de serviço tem alta demanda. A Prefeitura está com licitação aberta para a locação de ambulâncias. “Por exemplo, esse transporte inter-hospitalar, inter-upa para o hospital, realmente demanda bastante. Talvez a gente use ambulâncias novas para fazer isso, ao invés de usar o SAMU”, explica ao Jornal Midiamax.

Conforme Rosana, a locação vai substituir as ambulâncias paradas. Atualmente a Sesau está com 6 veículos avançados e quatro básicos. “A gente quer melhorar os fluxos processuais. Por exemplo, tem pacientes que não precisam de uma ambulância avançada para levar, mas muitas vezes nós a usamos porque a básica está sendo ocupada”, diz.

Além disso, o Ministério da Saúde está enviando ao Município por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) seis ambulâncias novas. Outras 10 devem ser alugadas.

“Nós temos muitas ambulâncias velhas que elas não são pra usar. Nós temos ambulâncias que a gente não consegue nem consertar. O custo fica muito alto, bem mais alto do que se comprar uma nova ambulância”, diz.

Audiência pública

Uma audiência pública na Câmara Municipal discutiu os serviços do Samu em Campo Grande. Um dos pontos que norteou a discussão foi o tempo de atendimento.

A prerrogativa do Samu fazer o atendimento no prazo de 10 minutos. Entretanto, o tempo de espera dura cerca de 1h em Campo Grande.

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