Por conta da corrente de solidariedade desencadeada pela situação da calamidade no Rio Grande do Sul está fazendo os estoques de água se esgotarem mais rápido em Campo Grande. Isso porque uma das principais necessidades do Sul é a água potável.

No atacadista Assaí, por exemplo, os repositores enchem as gôndolas com os fardos de água e em pouco tempo precisam recorrer ao estoque novamente para repor os produtos. As pessoas têm procurado os fardos com garradas de água para comprar e doar para o Sul.

Representante de vendas de uma das empresas confirmou ao Jornal Midiamax que os repositores precisam constantemente descer o estoque por conta da alta demanda. “Está saindo muito rápido”, afirma à reportagem.

Ainda há fardos de água para repor, mas o estoque está se esgotando mais rapidamente que o normal. Ou seja, em breve, os estabelecimentos devem fazer mais pedidos.

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Água está sendo destinada a doações (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Situação no Rio Grande do Sul

Em meio à escassez de água potável e ao acesso restrito ao serviço público de abastecimento de água no Rio Grande do Sul, o governo federal entregou na quarta-feira (8) um total de 220 purificadores de água comprados a partir de doações.

Os equipamentos chegaram em um voo da FAB (Força Aérea Brasileira) que aterrissou em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, e devem ser distribuídos para abrigos públicos mantidos por prefeituras. Nesses espaços, estão alojadas cerca de 70 mil pessoas, número que deve aumentar ao longo dos próximos dias.

Segundo o ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), Paulo Pimenta, um dos coordenadores da resposta do governo federal às enchentes no estado, os purificadores foram comprados pelo influenciador digital Felipe Neto, a partir de doações arrecadadas pela internet, com apoio da primeira-dama Janja da Silva. Os equipamentos foram fabricados pela empresa PW Tech, de São Paulo.

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Gôndolas têm ficado sem fardos de água mais rápido (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)