Famosa por episódios de atolamento e alagamento, as obras de pavimentação asfáltica na Rua Urupês, no Jardim Noroeste, já completam quase um ano. As equipes avançam para a próxima etapa: terraplanagem e pavimentação. A entrega sofrerá atraso, pois estava prevista para ser concluída na quinta-feira (18).

Em resposta ao Jornal Midiamax, o secretário da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Marcelo Miglioli, explica que as chuvas, apesar de terem sido de baixo volume, foram extensas na região, o que contribuiu para o atraso na conclusão. Contudo, Miglioli assegura que o asfalto será entregue ainda este ano.

Na rua, há uma placa que indica um investimento de R$ 9.406.691,60, fruto de uma parceria entre o Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal e Prefeitura de Campo Grande. As operações começaram em 24 de julho de 2023.

“Atrasamos um pouco, mas o importante é que estamos mantendo o ritmo normal. Concluímos a parte mais complicada e difícil, que é a drenagem. Foi um desafio executá-la devido ao solo arenoso. Tivemos que instalar um sistema de escoamento metálico, o que também prejudicou o andamento da obra”, esclarece.

Próxima etapa

Assim, o representante da pasta reforça que há planos para asfaltar todo o bairro, com uma expectativa de licitação de R$ 100 milhões, viabilizada pela Caixa Econômica Federal. No entanto, o lançamento está distante, pois não é possível iniciar o processo administrativo durante o período eleitoral.

“Temos uma agenda positiva para o Noroeste. Estamos atualmente licitando um novo lote e prevendo a contratação de projetos executivos, com recursos já alocados. Estamos acelerando o máximo possível”, afirma.

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Placa de anúncio da obra (Leitor Midiamax)

Fim do atoleiro no Noroeste?

Apesar disso, Miglioli afirma que os problemas de atolamento e alagamento deverão chegar ao fim ainda este ano. Na terça-feira (16), um ônibus ficou atolado no cruzamento da Rua Urupês com a Indianápolis, aparentemente devido a um problema pontual após serviços de uma concessionária na rede do Presídio de Segurança Máxima.

“O barro resultante não está relacionado à obra da prefeitura. A concessionária corrigiu a rede, o que causou o vazamento. Não havia como fazer a correção sem conter o vazamento. O incidente não foi culpa da concessionária, do motorista que passou ou da prefeitura”, explica.

O secretário menciona que concluiu o trabalho subterrâneo para permitir o avanço das novas etapas, apesar da obra não estar “idealizada aos olhos”.

No Noroeste, nesta fase, apenas a Rua Urupês está incluída na obra, que abrange drenagem, pavimentação e a construção de uma bacia de amortecimento com capacidade para reter aproximadamente nove mil metros cúbicos de água da chuva.