O clima desértico predomina em Mato Grosso do Sul e Campo Grande foi a Capital com menor umidade relativa do ar do Brasil nesta terça-feira (11), chegando a 27%. No entanto, teve cidade do Estado que apresentou valor ainda mais baixo, de 20%.

Em Costa Rica, na região norte do Estado, distante 320 km de Campo Grande, a umidade do ar chegou a 20%. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), às 14h desta terça o índice atingiu o nível mais baixo do ano até o momento na cidade. 

A situação não ficou muito diferente em outros municípios. Em Coxim, também na região norte, a 252 quilômetros de Campo Grande, o índice chegou a 21% e, em Sonora, a 360 km da Capital, atingiu 22%.

Outra cidade que registrou umidade muito baixa foi Chapadão do Sul, a 332 km da Capital, onde o índice chegou a 23%.

Apesar dessas cidades atingirem umidade perto dos 20%, os demais municípios do Estado também tiveram índices muito baixos nesta terça-feira, abaixo dos 30%. Esse foi o caso de Corumbá. Apesar de estar no coração da maior planície alagável do planeta – o Pantanal – a seca severa que atinge a região tem mostrado sua força. Na cidade, o índice chegou a 25% nesta terça-feira.

Onda de calor

Além da “secura”, Mato Grosso do Sul enfrenta onda de calor atípica para esta época do ano. No outono, que antecede o inverno, as temperaturas começam a ficar mais amenas, dificilmente ultrapassando os 35°C. No entanto, desde a segunda-feira (10) o Estado está sob alerta de onda de calor, com termômetros marcando 5°C acima da média.

A recomendação dos profissionais de saúde é que a população se mantenha hidratada, bebendo bastante água. Além disso, é importante evitar atividades físicas entre as 10h e 15h.