A que caiu na tarde desta quinta-feira (11) em alagou diversas vias da cidade, inclusive no Centro da capital. Várias ruas próximas à Vila Carvalho foram tomadas pela água, que também entrou nos comércios.

Na Avenida Calógeras com a Avenida Fernando Corrêa da Costa, o empresário Lucas da Silva Lacerda, que trabalha na região há 7 anos no setor de peças automotivas, contou ao Jornal Midiamax que o problema é recorrente no local.

“Toda vez que chove os comerciantes aqui passam por essa situação, os clientes não conseguem entrar nas lojas e a gente é prejudicado”, detalha.

Chuva na Avenida Calógeras (Ana Laura Menegat, Midiamax)

Enquanto esta equipe estava no local, a situação aconteceu com um cliente de Lucas. Júlio César, precisou ficar parado na frente da loja por quase 30 minutos até que a chuva desse uma trégua e ele pudesse estacionar e, assim, entrar no . A força da enxurrada era muito grande, assim como o acúmulo de água. 

De acordo com Lucas, vários comerciantes já reclamaram da ineficiência do escoamento das águas em situações de chuva e a prefeitura já mexeu, mas a situação nunca foi de fato resolvida.

Kleber Rezende, de 20 anos, é motoentregador e também trabalha na região. Ele sempre deixa a moto estacionada rente à via e, hoje, deixou a moto estacionada do lado de um bueiro. 

“Minha moto estava quase indo abaixo. Com esse volume de chuva e a força da água, se quebrasse o pezinho da moto, já era, a moto iria cair, poderia bater em um carro e eu ia ficar com esse prejuízo”, analisa.

Ele falou que a sorte é que hoje ele estava com uma Titan 160 porque, se estivesse usando a Fan 125, já estaria no prejuízo, já que ela é um pouco mais baixa. “A água já teria atingido a vela ou até entrado pelo escapamento da moto. Quando ela entra pelo escapamento, acaba atingindo o motor e, aí, só o mecânico para resolver”, completa.

Como essa situação já aconteceu com ele, por isso, quando chove, a preocupação de Kleber é instantânea. 

Chuva na Avenida Calógeras (Ana Laura Menegat, Midiamax)