Na noite de sexta-feira (26), o Cedami (Centro de Apoio ao Migrante) de recebeu 26 pessoas vindas da . Todas apresentavam sinais de cansaço, estavam sem alimentação e banho e algumas tinham sinais de desnutrição.

O grupo de venezuelanos inclui 12 adultos e 14 crianças. Duas mulheres idosas sofrem de asma e uma é hipertensa e precisam de auxílio médico. O Cedami é mantido pela Associação de Auxílio ao Hanseniano.

As famílias chegaram ao Cedami por volta das dez horas da noite dessa sexta-feira-26, sem banho, sem alimentação e visivelmente cansadas. Alguns adultos apresentam sinais de desnutrição.

Uma parte, desse total de 26 refugiados, entrou no Brasil pela fronteira com a Venezuela, em Pacaraima/RR, e outra parte atravessou a fronteira do Brasil com a , em Corumbá/MS.

Cedami sobrevive de doações

Há quase 4 décadas o Centro de Apoio ao Migrante – CEDAMI, desenvolve um trabalho de acolhimento e orientação aos refugiados que chegam a Campo Grande. Muitos vêm das fronteiras do Brasil com a Bolívia e com o Paraguai.

A crise na Venezuela agravou a situação do CEDAMI, que precisa de recursos para manter o trabalho de acolhimento ao migrante.

Atualmente o Centro conta com um coordenador, uma assistente social, dois serviços gerais e dois vigias noturnos. Todos mantidos pela Associação de Auxílio ao Hanseniano, que também é mantenedora do Hospital São Julião, em Campo Grande.

São oitenta leitos disponíveis, onde os refugiados ou recebem café da manhã com frutas, iogurte e muitas vezes não tem o pão, almoço com o básico e as vezes sem a proteína, lanche da tarde que inclui frutas e uma ceia. Toda refeição é fruto de doação.