Número de casos de chikungunya em 2024 é o 2º maior da última década em Mato Grosso do Sul

Casos prováveis em 2024 só ficam atrás do ano passado, de acordo com boletim da SES-MS

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Água parada pode virar criadouro do mosquito Aedes aegypti. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

A quantidade de notificações de chikungunya até a sétima semana epidemiológica, deste ano, é a segunda maior da última década em Mato Grosso do Sul. São 610 casos prováveis em 2024, ficando atrás somente de 2023, com 3.475 registros. Nenhuma morte foi confirmada até o momento.

As informações foram divulgadas no último boletim sobre a doença, elaborado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde). Os casos prováveis envolvem os casos em investigação, os positivos e ignorados. Neste grupo, não são contabilizadas as notificações descartadas.

Mato Grosso do Sul apresentou mais sete casos positivos, passando de 28 para 35 infecções. A SES informou que os casos foram confirmados por critério laboratorial. A doença é transmitida pelo Aedes aegypti – também vetor da dengue e zika vírus.

A situação mais crítica é no município de Sete Quedas, a 469 km de Campo Grande, com quase metade dos registros. São 17 dos 35 casos positivos.

A incidência da doença na cidade de 10.994 habitantes é de 154,6 casos a cada 100 mil habitantes. O município também foi o primeiro a registrar caso de Zika Vírus, neste ano, em Mato Grosso do Sul. 

Em seguida, está Chapadão do Sul, município a 332 km de Campo Grande, com cinco casos confirmados. Amambai, Dourados e Nova Alvorada do Sul dividem a terceira colocação, com duas infecções cada. 

Costa Rica, Sidrolândia, Caracol, Rochedo, Antônio João, Ponta Porã e Bela Vista contabilizam um caso confirmado. 

Conteúdos relacionados