Nesta segunda-feira (2), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, está em Campo Grande para participar de um encontro promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele chegou ao evento, realizado no Centro Cultural Rubens Gil de Camilo, acompanhado do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e da senadora Soraya Thronicke.
Em sua chegada, chamou atenção a interação do ministro com um grupo de mulheres aposentadas que se manifestavam em frente ao local. As aposentadas pediam que o STF reconhecesse o direito à utilização de contribuições previdenciárias em atraso para a contagem de tempo mínimo de contribuição, tema que será analisado pela Corte.
Barroso, ao ser abordado pelas manifestantes, demonstrou empatia e assegurou que vai se debruçar sobre o tema. “Vou olhar, vou ver exatamente o que é, ver o que é e fazer o que for possível”, afirmou o ministro, sem entrar em detalhes sobre o julgamento.
A questão em análise no STF tem impacto direto sobre milhares de trabalhadores e aposentados no país. A decisão definirá se contribuições realizadas após a promulgação da Reforma da Previdência, em 2019, podem ser consideradas para cumprir a regra de transição para aposentadoria. O caso, que teve repercussão geral reconhecida, já acumula 91 processos semelhantes no Supremo e será relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.
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