O avanço dos incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul tem ameaçado santuários de araras azuis, onças e tamanduás. A Estância Caiman em Miranda – que abriga esses projetos – teve quase 80% da propriedade consumida pelo fogo entre o fim de julho e o início de agosto.

Conforme dados do Painel Fogo, com dados atualizados até às 01h42 deste domingo (18), foram detectados 20 focos de incêndio ativos em Miranda, que consumiram uma área de 278 mil hectares.

O fogo até é esperado em algumas épocas no Pantanal, mas a expansão das chamas nos últimos meses tem ameaçado a vida dos animais no habitat. Alguns bichos como tamanduás, onça, jabutis e antas chegaram a ser resgatados do fogo, mas não resistiram aos ferimentos. 

A fazenda de 53 mil hectares abriga os projetos Instituto Arara Azul, Onçafari e Instituto Tamanduá. No caso do Instituto Arara Azul, por exemplo, são 30 anos de atuação no Pantanal para garantir a preservação e reprodução das aves no bioma. 

Algumas árvores que servem da base de alimentação das araras foram queimadas nos últimos incêndios. Até a recuperação, o projeto planeja suplementar a alimentação das aves.

Conforme informações do Estadão Conteúdo, na Caiman deve ser construído um hospital veterinário na base do Instituto Tamanduá para otimizar o atendimento emergencial aos animais. 

Além da destruição do bioma, o fogo obriga a retirar os animais do habitat e levá-los para cativeiros, forçando a reiniciar o trabalho de reabilitação. A falta de água e de alimentos é outro desafio enfrentando pelos bichos no bioma. 

*Com informações do Estadão Conteúdo

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