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Cotidiano

Após acidentes graves, moradores pedem redutores de velocidade na Avenida Tamandaré

Apenas em junho, houve dois atropelamentos na Tamandaré, com um deles resultando na morte de um idoso
Valesca Consolaro -
Foto (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

A Avenida Tamandaré, na região da Vila Planalto, em , tem sido palco de graves acidentes de trânsito. Apenas em junho, houve dois atropelamentos na via, com um deles resultando na morte de um idoso, no dia 12 de junho.

Diante disso, os moradores da região relatam incômodo sobre as condições de segurança da avenida, que tem poucas sinalizações que obriguem a redução de velocidade. Conforme relatos, há grande movimentação de veículos diariamente e, com a expansão dos bairros, esse movimento só aumenta.

Atualmente, a Avenida Tamandaré é importante rota para aqueles que vão até uma das principais universidades do Estado, a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), além de ser saída para o distrito de Rochedinho, a 29 km de Campo Grande.

Em nota, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) informou que “em 2023, foram 134 sinistros na Tamandaré, sendo eles 63 com vítima e 71 sem vítimas. A Agência ainda está levantando a parcial deste ano”.

Pedido dos moradores

Segundo o vice-presidente do bairro, Romão Barros, o trânsito da Tamandaré é caótico em todos os dias da semana, sendo perigoso para as pessoas que transitam pelo local.

“No ano passado, eu fui na Agetran pedir por algum redutor de velocidade. Eles falaram que não dava para por mais lombadas porque passa muitas ambulâncias e o bombeiros. Mas acho que podia pelo menos colocar um radar, qualquer coisa”, explicou.

Conforme o relato, a baixada próxima ao Comper da Euler de Azevedo, no sentido para a UCDB, é um dos locais mais perigosos. “Os motoristas aceleram muito ali, acho que porque eles veem o sinal verde lá na frente e aí vão rápido”, disse.

No geral, a população da região da Vila Planalto se preocupa, pois há idosos e crianças que precisam atravessar a rua e, muitas vezes, sentem medo, ainda mais diante dos casos de acidentes com mortes.

Acidentes na Avenida Tamandaré

O caso mais recente é de um idoso de 84 anos que morreu no dia 12 de junho deste ano, quando fazia a travessia da Avenida Tamandaré. Um professor que dirigia um veículo Gol acabou atropelando a vítima.

Informações passadas para o Jornal Midiamax são de que o professor seguia para o trabalho, no sentido Centro, sendo atropelado ao atravessar fora da faixa. “Ele (idoso) apareceu do nada”, disse o motorista.

Anteriormente, no dia 30 de março, câmeras de segurança de um estabelecimento flagraram o momento em que uma motociclista, de 24 anos, foi atingida por um Fiat Argo.

A preferência era da motociclista, segundo informou o BPTrân (Batalhão da Polícia Militar de Trânsito) que esteve no local. Pelas imagens, nota-se que após o impacto da colisão, a jovem caiu e foi arrastada por alguns metros.

Uma semana antes deste último acidente, no dia 22 de março, um motociclista ficou em estado grave após um acidente no cruzamento entre a Avenida Tamandaré e a Rua Santos Dumont. O capacete se soltou e homem foi arrastado. O outro envolvido no acidente fugiu sem prestar socorro.

Em outubro do passado, um Veículo Siena ficou destruído e derrubou parte de um muro após ser arrastado por caminhonete desgovernada.

Imagens de segurança mostraram a violência da colisão, que aconteceu às 6h28. A caminhonete se aproximou na contramão, em alta velocidade, e atingiu o Siena de frente. Por pouco, um motociclista que passava pelo local não foi atingido.

O que diz a Agetran

Questionada sobre a recorrência dos acidentes e sobre a demanda dos moradores do bairro, para haver mais lombadas ou outros redutores de velocidade, a Agetran informou que uma equipe técnica foi enviada ao local para avaliar a solicitação.

“De acordo com o estudo técnico elaborado, não foi constatado a viabilidade da instalação dos mesmos [redutores de velocidade], no entanto, a Agetran realizará uma nova análise, a fim de implementar medidas que auxiliem na redução de acidentes e segurança para usuários da via”, informou em nota.

Como solicitar redutor de velocidade em vias públicas

Para pressionar o órgão público, uma das possíveis medidas a serem adotadas pela população é a partir de solicitações oficiais.

Em Campo Grande, o pedido deve ser feito juntamente à Agetran, através de requerimento dirigido ao Diretor Presidente. Conforme divulgado, a agência deve dar um retorno no prazo de 15 dias, salvo nos casos em que se necessite de estudos e pesquisas complementares.

Os interessados devem protocolar a solicitação na Divisão de Protocolo da Agetran no seguinte endereço:

  • Av. Gury Marques, 2395 – Bairro Universitário
  • Tel.: (67) 3314-4733
  • Horário de atendimento: das 8h às 11h e das 13h às 16h

O formulário está disponível no site da Agetran e pode ser encontrado clicando neste link, na aba de “arquivos para download”.

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