O incêndio na Serra do Amolar, no Pantanal de Corumbá, cidade a 417 quilômetros de Campo Grande, entra no quarto dia nesta terça-feira (30). A expectativa de chuvas e reforço no efetivo de brigadistas e bombeiros podem favorecer o combate ao fogo que continua se alastrando pela mata.

Segundo o presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), coronel Ângelo Rabelo, está previsto auxílio aéreo do Corpo de Bombeiros. A equipe está com 14 homens do instituto, mas tem reforço de quatro bombeiros e quatro do Instituto SOS, além da brigada voluntária.

“Uma atitude isolada de um morador provocou [fogo]. A gente estava comemorando o segundo, terceiro ano consecutivo sem fogo. E, agora, provocando um desastre que a gente estava avaliando a proporção. A batalha para controlar o fogo na Serra é algo desafiador. Estamos esperando hoje uma iniciativa dos bombeiros para o combate aéreo, considerando que são lugares de altitude acima de 400, 500 metros de altitude, e que o combate aéreo é indispensável”, explica.

De acordo com o instituto, o incêndio pode ter iniciado após um pequeno produtor rural da região ter começado o fogo na tentativa de limpar um baceiro, um tipo de lagoa com plantas aquáticas, que estava no acesso para a propriedade.

O IHP informou que desde sábado atua de forma emergencial na região com a Brigada Alto Pantanal e está com sobreaviso para a contratação temporária de outros seis brigadistas que estavam atuando pelo Prevfogo/Ibama. Outros quatro brigadistas de Brigadas Comunitárias foram acionados para atuar na região.

Foto: Divulgação, IHP