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Cotidiano

Amplitude térmica: Cidades de MS amanhecem com 13°C e ultrapassam 30°C no mesmo dia

Condição na oscilação da temperatura desafia a imunidade dos moradores
Karina Campos -
tempo
Céu aberto em Campo Grande (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Manhãs geladas e tardes mais quentes, o clima típico de outono favorece o fenômeno da amplitude térmica, quando há diferenças entre a máxima e a mínima. Em Mato Grosso do Sul, o último domingo (16) amanheceu com mínima de 13°C e ultrapassou os 30°C no mesmo dia.

O Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) indica que a menor temperatura foi registrada em Cassilândia, com 13,6°C, enquanto a máxima chegou a 32°C. Logo, a amplitude térmica na cidade foi de 18,5°C, com umidade relativa do ar de 24%.

Na maior temperatura, Nhumirim-Nhecolândia, região pantaneira, a manhã foi de 19,2°C e máxima de 36,2°C, com a umidade do ar em 25%. Já a maior amplitude térmica foi registrada em Pedro Gomes, pois a menor temperatura foi de 14,6°C e a máxima de 35,9°C, diferença de 21,3°C no mesmo dia.

Sonora e Coxim lideram o ranking estadual e nacional de menor umidade do ar nas últimas 24h, com nível crítico de 18%. O ideal para a saúde é de 60%.

Confira a lista:

Haja imunidade diante da amplitude térmica

“Tira casaco… coloca casaco”, a título de comparação com um trecho do filme Karate Kid, o sul-mato-grossense tem travado um “treinamento de arte marcial” com as mudanças frequentes no tempo – um dia, calor que beira 40°C e queda nos termômetros para menos de 15°C no dia seguinte.

A médica pneumologista Andrea Cunha explica que todos os extremos são nocivos ao corpo humano, entretanto, as variações bruscas no clima descompensam a imunidade, desencadeando ou agravando quadros clínicos.

“Os problemas maiores são as oscilações, de 15°C passa para 30°C, no dia seguinte está 20°C. Com essas oscilações bruscas nas temperaturas, as pessoas podem sentir com sintomas respiratórios, por exemplo, com a tosse, chiado, falta de ar, cansaço na respiração. Quando a temperatura está permanentemente alta, também exige cuidados, mas as oscilações são mais prejudicais”, detalha.

Portanto, blindar a imunidade é uma tarefa difícil no Estado, principalmente para pessoas diagnosticadas com problemas respiratórios. A pneumologista reforça que hábitos devem ser adotados tanto para predispostos às crises quanto aqueles que podem evitar inflamações ou infecções neste período.

“As pessoas precisam se hidratar, usar soro fisiológico nasal, cuidar mais da umidade. E como se faz isso? Se alimentando de forma adequada, fazendo atividade física periódica”, orienta a profissional.

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