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Cotidiano

VÍDEO: Vândalos picham fachada de prédio histórico da década de 30 no centro de Campo Grande

Suspeitos levaram até uma escada para pichar o edifício que está em processo de tombamento
Priscilla Peres -
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Prédio histórico pichado (Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Na noite do dia 2 de outubro, por volta das 20h30, um veículo sedan estacionou na Rua Dr. Temistocles, três homens desceram, pegaram uma escada e picharam toda a fachada do prédio localizado no cruzamento com a Rua 14 de julho, em Campo Grande. O prédio é de 1938, construído por Manoel Seccco Thomé.

No prédio funciona a Loja Sobreira Produtos Agropecuários e pertence à família Sobreira, que há poucos anos reformou toda a estrutura, que inclui pastilhas na fachada. O proprietário Emerson Sobreira conta que a família comprou o prédio em 2016 e passou por um processo burocrático para conseguir fazer a reforma.

“O prédio é histórico, está em processo para tombamento e precisamos de muitas autorizações para conseguir fazer a reforma, inclusive com as pastilhas da fachada. Mas agora está tudo pichado”, afirma.

Pichação com escada

O prédio já tinha pichações na fachada, mas o que chamou a atenção do proprietário é que dessa vez, os homens usaram uma escada para alcançar as partes mais altas. “Das outras vezes o pessoal vinha de bicicleta e pichava, mas ontem apareceram com uma escada”.

Emerson afirma que até a câmera de segurança foi danificada pelos pichadores, que pintaram a tela do equipamento. Nenhuma das câmeras pegou a placa do veículo em que os homens estavam e, por esse motivo, o proprietário não conseguiu fazer o boletim de ocorrência do caso.

Ele afirma que agora fica em situação delicada, já que se limpar as pastilhas da fachada, abre espaço para novas pichações, além disso, com o tempo e a limpeza, geram desgastes nas pastilhas. Na madrugada de quinta-feira (5), os pichadores voltaram ao local e jogaram tinta nas paredes e calçada.

Problema crônico do centro de Campo Grande

Em julho deste ano, reportagem do Jornal Midiamax mostrou que o problema das pichações atinge vários prédios da região central de Campo Grande. No cruzamento das ruas 13 de Maio com a Dom Aquino, foram pichadas as paredes, em uma distância de cerca de 10 metros, que antes abrigavam uma agência do Banco do Brasil.

No entorno, lojistas mostram outros locais depredados e lamentam a falta de rondas e a poluição visual aparente após os crimes. No ano passado, a polícia registrou 21 queixas de pichação em Campo Grande. Já no mesmo período citado acima, foram sete ocorrências, ou seja, um aumento de 15% no número de pichações este ano.

A Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) é a responsável por crimes do seguimento.

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