Levantamentos mostram que 18 áreas indígenas, distribuídas em quatro municípios do traçado proposto para a Nova Ferroeste, entre elas uma em , foram incluídas nos estudos para mensurar os impactos do empreendimento proposto pelo Governo do Paraná.

A malha ferroviária prevê a ampliação e modernização da atual Ferroeste, entre Cascavel e Guarapuava. O novo desenho vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Litoral do Paraná, com ramais para Foz do Iguaçu e Chapecó, em Santa Catarina.

A escolha dos povos indígenas a serem estudados foi definida pela (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e está condicionada à autorização do órgão concedida no início deste ano.

O documento com o Plano de Trabalho para a realização dos estudos complementares foi protocolado pelo Governo do Estado nesta semana junto à Funai e as atividades terão início após a aprovação pelo órgão federal.

O Governo do Estado já realizou estudo semelhante ao solicitado agora pela Funai na Terra Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras, com mais de 3 mil habitantes. Esta segunda etapa é condicionante da anuência concedida pela Funai em março deste ano.

Estão contidos neste roteiro, definido pela Funai, as Terras Indígenas Boa Vista, em Nova Laranjeiras, e Guasú Guavirá, em Guaíra, e os acampamentos Pakurity, em Dourados e Tupã Nhe Kretã, em Morretes.

O ECI (Estudo do Componente Indígena) é parte do EIA (Estudo de Impacto Ambiental) da Nova Ferroeste, fundamental para a emissão da Licença Prévia na área ambiental.

O processo para obtenção da Licença Ambiental está em andamento no (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) desde 2021. Para obtenção do documento, é necessário o aval do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e da Funai.