Santa Casa diz que superlotação de pacientes é causa de ambulâncias retidas em hospital

Santa Casa afirma que na manhã de hoje, 57 pacientes ocupavam espaço destinado a apenas 13 pessoas no pronto-socorro e por isso as 11 macas ficaram retidas

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Santa Casa de Campo Grande (Foto: Arquivo Midiamax)

Nesta segunda-feira (13) enquanto um casal vítima de acidente de trânsito passou três horas esperando por socorro, na Santa Casa, 57 pacientes ocupavam espaço destinado a apenas 13 pessoas.

Com a superlotação no pronto-socorro a retenção de macas é consequência. Visto que sem leitos disponíveis suficientes para atender a demanda, os pacientes precisam aguardar atendimento na maca.

Nesta manhã o Samu chegou a ter 11 macas retidas no hospital e, consequentemente, 11 viaturas paradas. A Santa Casa de Campo Grande ressalta que o problema “não é retenção de macas, e sim a quantidade de pacientes em atendimento no Pronto-socorro ao mesmo tempo”.

Em nota, o hospital afirma que a quantidade de pacientes encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde ao Pronto-socorro do hospital é maior do que a capacidade física instalada. “E como é de conhecimento, mesmo a instituição informando sobre essa superlotação aos órgãos de regulação responsáveis, os pacientes continuam chegando à revelia”.

Superlotação no pronto-socorro

De acordo com a Santa Casa, no Pronto-socorro Adulto, a situação na manhã desta segunda-feira (13), era de 16 pacientes na Unidade de Decisão Clínica – Crítica, sendo que três estavam em ventilação mecânica (intubado), e 11 internados aguardando leito e três em observação. Lembrando que a capacidade máxima é de 6 leitos nesta setor.

Já na Unidade de Decisão Clínica – Não crítica, haviam 41 pacientes no setor, sendo que a capacidade máxima é de apenas 7 leitos, dos pacientes que estão ali, sendo 22 são internados e aguardam leitos em enfermaria e 19 em observação.

“A Santa Casa sempre foi responsável com a liberação das macas, justamente por entender a importância da utilização delas pelas Unidades de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e pelo Corpo Bombeiros, porém, a não liberação não depende do hospital, mas sim da possibilidade numérica de pacientes em atendimento”, diz o hospital em nota.

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