Após acidente com morte na BR-163, saiba qual a hora de trocar pneus do veículo

A condição dos pneus da moto Biz envolvida no acidente da BR-163 contra uma carreta Scania, na quarta-feira (13), pode ter contribuído para colisão que ocasionou a morte de um casal, segundo informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Saber a hora de trocar os pneus é crucial para evitar frustrações.

Além da segurança no trânsito, a falta de manutenção é uma infração de trânsito, por colocar a vida em risco, que gera multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Em caso de fiscalização, o veículo corre risco de ser guinchado para pátio do Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul).

Segundo o borracheiro Ruimar Osório de Paiva Junior, que atua no bairro Cruzeiro, a recomendação geral é de troca a cada 60 mil quilômetros rodados. O olhar do condutor antes de assumir a direção é primordial para verificar a vida útil do item durante a rotina. A forma mais eficiente para determinar a manutenção é observar os sulcos, conhecidos como os riscos na borracha. Os sulcos são responsáveis por aumentar a aderência do pneu com o asfalto.

Os quilômetros rodados influenciam no desgaste dos pneus e reduzem a aderência. A recomendação é trocar quando o item alcança 1,6 milímetros. A borracha possui medidores, que facilitam na identificação dos milímetros desgastados.

Pneu tem validade?

A maioria decide fazer a troca quando os pneus estão “carecas”, entretanto, o item tem data de validade, descrita de máximo cinco anos após ser fabricado, que fica na lateral com a sigla “DOT” (Department of Transportation), e os quatro dígitos de fabricação, com a semana e ano.

O condutor deve ficar atento às descrições do produto. Outra dica é realizar visitas periódicas ao borracheiro ou mecânico de confiança. Bolhas, riscos ou furos podem ser sinais de erros, o condutor deve ficar atento a danos na estrutura da borracha, que pode ser um risco para segurança. Segundo os fabricantes, não há segurança em reparos na região e, desta forma, é necessária a troca do pneu. Além disso, a banda de rodagem também tem um limite para consertos.

Rodízio de pneu

Diversas ruas de Campo Grande têm pavimentação irregular, logo, o desgaste também será. O motorista deve notar se há necessidade de fazer troca de todos os pneus do veículo ao mesmo tempo. Apesar de ser o ideal, as estruturas da borracha podem estar em condições diferentes.

No caso de optar pela troca, o ideal é fazer o rodízio dos eixos traseiros por serem responsáveis por maior aderência ao chão. Assim, os pneus do eixo traseiro podem ser instalados no eixo frontal. A recomendação é uma forma de equilibrar o desgaste, enquanto o pneu de trás vai para frente, o do lado direito por ser colocado do lado oposto.

“O rodízio e a inversão dos pneus da traseira para dianteira assim mando o mesmo nível de desgaste fazendo gastar por igual aumentando o tempo de vida do pneu, aconselhável a ser feito a cada 5 mil km, feito por quilometragem. Outra forma de manter a vida útil dos pneus e está vendo a pressão dos pneus que é recomendado ser feita de mês em mês”.

Manutenção frequente

Não é só o atrito com o chão que pode favorecer o desgaste, a falta de alinhamento e balanceamento também. Uma dica rápida para verificar é observar o alinhamento do veículo quando está em linha reta, por exemplo, quando o volante está alinhado e o veículo desviar levemente para um dos lados ou vibrar em velocidade alta, significa que há necessidade de fazer manutenção nesse sentido.

Apesar de manter os índices de calibragem só quando o pneu está murcho, ter um pneu calibrado é essencial para saúde do pneu, além de reduzir o gasto do combustível, uma vez que não precisa de esforço para rodar. Os especialistas recomendam calibrar os itens a cada 15 dias.