A região do Bairro Rita Vieira, em , recebe neste sábado (23) mutirão contra o mosquito Aedes aegypti, que transmite a , e Chikungunya. Os agentes estarão mobilizados, das 7h às 13h, realizando a visitação domiciliar e orientação da população sobre as medidas de prevenção.

Os servidores realizam trabalho de inspeção, identificação e eliminação de focos do mosquito, além de orientar os moradores. Atualmente, os casos de Dengue estão estáveis em Campo Grande, com redução significativa a partir do mês de junho, de acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Do dia 01 de janeiro a 19 de dezembro foram notificados 16.435 casos e seis óbitos provocados pela doença. No mesmo período, foram confirmados 15 casos de Zika e 16 de Chikungunya. Se comparado com o primeiro semestre deste ano, os casos tiveram redução de mais de 80%.

Período de chuvas

O coordenador da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), Vagner Ricardo Santos reforça a preocupação com a chegada do período de chuvas, sendo necessário agir de maneira preventiva para evitar um aumento no número de casos.

“Se essas medidas, que são simples, não forem adotadas agora, corremos o risco de sofrer com aumento das doenças nos próximos meses. Por isso é fundamental que cada um faça a sua parte e a colaboração da população é essencial neste processo. Não adianta o Poder Público agir sem que haja consciência das pessoas”, enfatiza.

Além de ações estratégicas que envolvem a orientação da população, monitoramento de áreas de risco, visitas domiciliares, remoção de materiais inservíveis e de potenciais criadouros do mosquito e eliminação de focos.

Operações contra a Dengue

No início do ano, a Prefeitura de Campo Grande lançou a ‘Operação Mosquito Zero', que ao longo de quatro meses percorreu as sete regiões urbanas e distritos do município. Foram mais de 80 mil imóveis vistoriados, toneladas de materiais inservíveis recolhidos e centenas de focos do mosquito Aedes aegypti eliminados.

Paralelo à Operação Mosquito Zero, o trabalho de rotina e monitoramento é intensificado com o uso das chamadas “Ovitrampas”, além da sensibilização e engajamento comunitário, através das ações de em Saúde nas escolas públicas e privadas e empresas.