Com as temperaturas batendo os 30°C todos os dias em Campo Grande, qualquer sombrinha é um frescor para o campo-grandense. Por conta do clima, o uso de ares-condicionados e ventiladores se tornou essencial para suportar o calorão.

Como diz o ditado, “desgraça pouca é bobagem”. Imagina se o ventilador não dá conta do recado e para de funcionar? Por conta do calor, segundo o empresário Hugo Vasquez, da UTI dos Eletrodomésticos, é muito comum que esse tipo de equipamento apresente problemas.

Quando isso acontece, muitas pessoas acabam deixando de lado o ventilador e comprando um novo. Mas Hugo trabalha justamente com a reforma de ventiladores, dando um novo ‘ar’ para o equipamento.

“Todo ano aumenta mais o número de cliente. É muita gente, que tem hora que eu não consigo atender todo mundo”, conta ele ao Jornal Midiamax. “Muita gente que aparece aqui fala que nem imaginava que dá para reformar ventilador”, diz.

A UTI dos Eletrodomésticos fica nas Moreninhas, mas Hugo diz que gente de vários bairros o procuram. “As pessoas têm o ventilador parado em casa e estão para comprar outro; acham a gente e acabam nem comprando porque a gente reforma”, explica.

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Durante as reformas, são trocadas peças com defeito ou danificada, além de feita uma limpeza completa do aparelho (Arquivo pessoal)

Mais em conta

Com o calor, o uso do ventilador se tornou essencial até por uma questão de saúde. Por isso, quem não tem como comprar um ventilador novo, acaba recorrendo à reforma. “Geralmente é barato. O conserto de ventilador é cerca de 50 reais. A gente faz ele voltar a funcionar”, comenta Hugo.

Conforme o empresário, o problema dos ventiladores já vem de fábrica. “Eles fazem com um custo mais baixo para poder vender cada vez mais barato. O cliente vai na loja, compra novo, mas não leva para alguma assistência para fazer a manutenção preventiva”, explica.

“Essa falta de manutenção acaba contribuindo bastante para ele acabe se danificando”, completa Hugo, acrescentando que a manutenção preventiva deve ser feita com intervalo de três a seis meses, dependendo do uso do cliente.

Segundo ele, a ‘UTI’ recebe muitos ventiladores com hélices, pés e grades quebradas. Na reforma, essas peças são trocadas e a parte interna é inspecionada – e mexida, se necessário. Depois, todo o ventilador é lavado e devolvido para o cliente.

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Hugo também compra ventiladores usados para reformar e vender (Arquivo pessoal)

Compra e venda

A empresa também compra e revende equipamentos reformados, por um preço mais em conta do que no mercado. Essa é uma opção para quem quer economizar na hora de comprar o ventilador para se refrescar.

Segundo Hugo, um ventilador que é vendido novo por mais de R$ 300 no mercado, pode ser encontrado reformado por R$ 100. Modelos menores, de mesa, também podem ser encontrados por cerca de R$ 70.

Conforme publicado pelo Jornal Midiamax no mês passado, ventiladores podiam ser encontrados com valores entre R$ 159 e R$ 300.