Prefeitura volta à casa de acumulador e homem pode responder criminalmente por ‘lixão’ na rua
Relatório será feito pelo Município e encaminhado ao Ministério Púbico
Clayton Neves, Nathália Rabelo –
Menos de uma semana após operação da Prefeitura retirar montanha de lixo de uma casa no Jardim TV Morena, em Campo Grande, equipes voltaram ao local na manhã desta quinta-feira (16) para, novamente, fazer a limpeza do entorno do imóvel onde mora um homem com perfil acumulador.
Assim como na semana passada, o morador se negou a receber fiscais e técnicos da Prefeitura que foram ao local. A informação de vizinhos é de que ele voltou a acumular sujeira horas depois de limpeza geral ser feita na última sexta-feira (10). Na ocasião, até retroescavadeira teve de ser usada para liberar a via tomada por lixo.
Por conta da reincidência, as secretarias de Saúde e do Meio Ambiente farão relatório que será enviado ao Ministério Público Estadual, com isso, espera-se que seja avaliada a possibilidade de o morador ser notificado criminalmente pelos atos. O documento deve ser encaminhado na próxima semana.
Por ora, a multa da Vigilância Sanitária gira em torno de R$ 7 mil, da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) varia de R$ 2,8 a R$ 11,2 mil e da Semadur está R$ 9 mil.
Às 8h de hoje, mutirão de limpeza foi realizado novamente no local com servidores da Guarda Municipal, Agetran, Vigilância Sanitária e secretarias de Infraestrutura e Meio Ambiente. Com caminhão, grupo varreu e retirou restos de árvores podadas, garrafas e até lixo orgânico que estava amontoado entre a rua e calçada.
“A forma como ele está fazendo esse descarte afeta diretamente a saúde pública, especialmente pelo material orgânico. Estamos aqui porque isso pode influenciar na proliferação de doenças e contaminações”, explicou Jaqueline Brito, auditora fiscal da Vigilância Sanitária.
Gisseli Geraldelli, auditora fiscal da Semadur, informou que após a desobstrução da rua a Secretaria fará o plantio gradual de novas espécies de árvores no entorno, já que as palmeiras plantadas pelo morador não são adequadas para a área.
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