Prefeitura assina contrato para a construção de 792 apartamentos na região do Bairro Cabreúva

A prefeitura de Campo Grande participou da assinatura para construção de 792 apartamentos da primeira etapa do Condomínio Belas Artes, no Bairro Cabreúva, região central de Campo Grande. O local trata-se do terreno da construção inacabada do Centro Municipal de Belas Artes, avaliado em R$ 20 milhões, doado pelo município para as moradias. Segundo o […]

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A prefeitura de Campo Grande participou da assinatura para construção de 792 apartamentos da primeira etapa do Condomínio Belas Artes, no Bairro Cabreúva, região central de Campo Grande. O local trata-se do terreno da construção inacabada do Centro Municipal de Belas Artes, avaliado em R$ 20 milhões, doado pelo município para as moradias. Segundo o município, o intuito é facilitar o acesso à moradia a famílias que não conseguiram seus imóveis via financiamento no mercado imobiliário tradicional, ou em localização mais próxima de seus locais de trabalho.

Na reunião na sede da Caixa, a prefeita Adriane Lopes (Patriotas) firmou o compromisso com a Caixa Econômica Federal e a empresa vencedora do certame, Cesari Engenharia, para início imediato das obras, onde serão construídas as primeiras 256 unidades.

Segundo a prefeitura, o projeto irá beneficiar de 3.200 cidadãos com as moradias de boa localização, além da geração de renda e tributos, principalmente para a região central. De acordo com a prefeitura, será garantido o acesso à moradia a 498 famílias que possuem renda mensal do Grupo 2 do Programa Minha Casa Minha Vida, entre 2.640,01 a 4.400 reais.

Além dos 498 apartamentos destinados às famílias do Grupo 2, a administração municipal, por meio da Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), também haverá 80 unidades (equivalente a 10,10% da totalidade de moradias), avaliadas em R$ 198 mil cada, que serão transferidas para a carteira imobiliária da Amhasf para atender ao programa de Locação Social.

Já os 214 apartamentos restantes do total de 792 unidades do Condomínio Belas Artes, serão de livre comercialização pela empresa vencedora do certame, a fim de atender à demanda do mercado imobiliário da Capital por meio da iniciativa privada, com previsão de término de 36 meses.

“É uma satisfação poder estar aqui neste momento muito importante para as famílias selecionadas, que já podem contar com o início da construção desse empreendimento tão relevante na área central do Município. Ele veio para dar uma resposta positiva, com a finalidade inclusive, de colaborar com os empresários preocupados com o esvaziamento do centro. Esse e outros projetos já previstos na região vão fortalecer a economia e o desenvolvimento de toda a cidade, pois é ela quem ganha”, disse a prefeita.

O projeto do Condomínio Belas Artes, com a construção das unidades habitacionais, está baseado em estudos de viabilidade econômico-financeira contratados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), na política de locação social com conceito de fachada ativa, com o uso misto habitacional e comercial (comércio e serviços no térreo), com sustentabilidade.

“Isso, aliado à Rua 14 de Julho e ao quadrilátero central já requalificados, vai promover mais qualidade de vida à população. Com moradia na área central, o consumo aumenta, a mobilidade melhora, a oferta de serviços é ampliada, todos saem ganhando. O objetivo é fazer do centro uma região residencial, promovendo familiaridade, pertencimento e fluxo constante nesses bairros, pelas pessoas que lá habitarão”, afirma a coordenadora do Reviva Campo Grande e subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos, Catiana Sabadin.

“Durante o 5º Feirão Habita Campo Grande, realizado em novembro de 2021, a Amhasf convocou 13.440 inscritos que tiveram interesse nessa modalidade de financiamento facilitado, especificamente para o Condomínio Belas Artes. Esse panorama atesta o potencial significativo por novas demandas de habitações nesse formato e ainda sinaliza mais investimentos para a Capital, em parceria com o Parque Privado”, disse o diretor adjunto da Amhasf, Claudio Marques, sobre a procura da população campo-grandense em obter acesso a novas modalidades no âmbito da habitação de interesse social.

Claudio informa que o seguimento das obras será acompanhado pela equipe técnica da Diretoria de Habitação e Programas Urbanos da Amhasf. “Contamos com a Comissão de Monitoramento e Acompanhamento de Obras. Todas as famílias que se enquadram no Grupo 2 estão sendo encaminhadas à Amhasf para atendimento individualizado. Este acompanhamento das obras se dará em conjunto com a Caixa e ainda há o seguro da área doada pela Prefeitura, no valor de 20 milhões de reais, o que concede segurança ao município para a conclusão da obra”.

“É um empreendimento inovador e comprometido com o bem-estar dos beneficiários e também da população ao redor. Haverá 42 lojas que serão implantadas na área externa para atender comercialmente toda a comunidade”, acrescenta a Prefeita.

De acordo com o superintendente da Caixa Econômica Federal, Ederson Negri, este é um projeto especial, em que envolve a doação de área pública e, por isso, de grande interesse para a população. “A Prefeitura está no caminho certo em fomentar iniciativas como essa, no segmento da habitação. Pela primeira vez na história da Caixa, um empreendimento com esse porte, que comporta um número expressivo de unidades habitacionais, será construído no menor espaço de tempo já registrado pela instituição. Isso abre precedentes para outras soluções de mercado e faremos o possível para ajudar o município”, assegura.

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