Diante das reclamações de candidatos do concurso da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, sobre a condução do certame, o Idecan (Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional) enviou nota oficial onde nega as acusações.

Ao Jornal Midiamax, o Idecan negou “veementemente as acusações” e disse garantir a “aplicação dos testes psicotécnicos dentro da normalidade, estritamente conforme as determinações dispostas em edital, com isonomia e transparência”.

Conforme o organizador do concurso, 32 profissionais de psicologia participaram da aplicação dos quatro tipos de testes, que foram regidos por resoluções do Conselho Regional de Psicologia. O método foi usado para avaliar os candidatos com o acompanhamento de profissionais da comissão organizadora com larga experiência na execução do exame.

Prazo prorrogado para devolutivas

O Idecan afirma que prorrogou até esta sexta-feira (10), o prazo para agendar Entrevistas Devolutivas, de forma que “todos os candidatos tivessem a oportunidade de agendar”. Em relação aos laudos, a banca entende que o acesso deve ser simultâneo a todos os candidatos e estarão disponíveis a partir das 20h, conforme anunciado em comunicado no site idecan.org.br.

“Como seriedade, ética e transparência, são princípios presentes em todos os certames sob responsabilidade do Idecan, um novo cronograma das próximas fases do certame também já está disponível”, disse ainda.

Participantes contestam trâmites

Entre as reclamações, participantes listam descumprimento de prazos, demora na entrega de documentos de devolutivas e falhas na aplicação dos testes. “Os erros acontecem desde a prova escrita, que mudou a classificação três vezes porque eles aceitaram recursos fora do período”, reclama uma concurseira. 

Nos últimos dias, o Jornal Midiamax recebeu diversas reclamações sobre a aplicação dos testes. “Conversa alta, psicóloga perdida nos testes, candidato extrapolando o tempo, atraso no início da aplicação da prova, foram algumas das situações que eu posso relatar”, pontuou outro concurseiro.

Com a divulgação dos resultados, que consideraram 280 pessoas inaptas, comissão de concurseiros decidiu entrar com recurso, no entanto, desta vez o grupo alega que não consegue ter acesso ao laudo de devolutiva do exame, que serviria para contextualizar o pedido de revisão.