Ônibus a R$ 4,65 e sem ‘fresquinhos’: passageiros passam mal de calor em Campo Grande
Passagem dos ônibus de Campo Grande subiram R$ 0,25 nesta semana
Fábio Oruê –
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Por conta do verão, quando não está chovendo em Campo Grande, está fazendo um calorão que faz todo mundo suar, principalmente dentro dos ônibus lotados do transporte coletivo. Se em casa, o calor já incomoda, dentro dos ônibus a sensação térmica é muito maior e faz com que o campo-grandense questione: ‘Onde estão os fresquinhos’?
Com a passagem do transporte coletivo na Capital passando a custar R$ 4,65 desde quarta-feira (1º), usuários se perguntam onde estão os ônibus com ar-condicionado. Relatos de pessoas passando mal dentro dos coletivos têm sido comuns.
Relato postado na página ‘Segredos do Busão’, na semana passada, diz que duas pessoas passaram mal dentro de ônibus com linhas que possuem veículos com ar-condicionado: 087 e 061.
“Confesso que ontem a Bruxa tava solta. Só ontem, duas pessoas passaram mal no ônibus de manhã. Estava no 87, às 8h, e um moço passou muito mal que quase deitou no chão do ônibus. E minha colega de trabalho chegou até atrasada por conta que teve uma convulsão dentro do 61″, diz a postagem.
Vale lembrar que, por conta da pandemia da covid-19, os ônibus estavam andando com as janelas abertas e ares desligados, para evitar a propagação do coronavírus. Entretanto, mesmo com o afrouxamento das medidas de segurança e controle da pandemia, os circulares ainda não voltaram a funcionar com os refrigeradores ligados.
Apesar de questionada, a Prefeitura não respondeu sobre a fiscalização quanto ao funcionamento do ar-condicionado nos ônibus. O espaço segue aberto para manifestação.
Chove dentro do ônibus
Assim como o calor ‘fora de base’, o verão é marcado pelas pancadas de chuvas e usuários do transporte coletivo têm reclamado que está chovendo ‘mais dentro do ônibus do que fora’. Leitor do Jornal Midiamax flagrou quando uma moradora usou um guarda-chuva dentro do veículo para se proteger da chuva.
Pelas chuvas, os usuários precisam fechar as janelas e o calor toma conta dentro do coletivo, que muitas vezes está lotado. “O ônibus fica muito sujo e os bancos ficam molhados. Você fica em pé e não tem como deixar a mochila no chão porque está sujo. Fora o calor, porque as pessoas fecham a janela e fica muito abafado, não tem um ventilador lá dentro”, comenta o estudante Wescley Almeida Costa, de 18 anos.
Por onde andam?
As linhas executivas, popularmente chamadas de ‘fresquinhos’, também foram lembradas nos dias de mais calor em Campo Grande. A autônoma Maria Hellen Rodrigues, de 25 anos, costumava pegar as linhas executivas e lamenta o sumiço delas das ruas da Capital.
“Eu ia ao centro algumas vezes na semana, então preferia pegar os ‘fresquinhos’ pelo conforto e também porque eram mais rápidos; iam direto para o centro”, diz ela, que mora no Bairro Tijuca. Ao todo, eram 12 linhas executivas circulando pelas regiões da Capital.
Conforme a prefeitura, por conta da pouca demanda, as linhas saíram de circulação antes mesmo da pandemia e não há previsão de retorno dessa frota.
Por sua vez, o Consórcio Guaicurus informou que as linhas foram extintas com a anuência da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande).
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