No Mandela, assinatura para obras de habitação inicia fim de 7 anos de espera por moradia digna
Prefeitura de Campo Grande assinou neste dia 3 de janeiro, o contrato das obras de construção das unidades habitacionais do Residencial Mandela l, ll e lll
Nathália Rabelo, Priscilla Peres –
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Há sete anos, dezenas de famílias enfrentam chuva, sol e frio em barracos improvisados na região norte de Campo Grande. A comunidade do Mandela reúne em torno de 200 famílias que a partir desta terça-feira (03), contarão os dias até a entrega da sonhada casa própria.
Pela primeira vez o sonho tem data para se realizar. Isso porque a prefeitura de Campo Grande assinou hoje o contrato das obras de construção das unidades habitacionais do Residencial Mandela l, ll e lll.
As 220 casas devem ser entregues no prazo de até 24 meses, após investimento de R$ 18 milhões. Os recursos são provenientes de parceria entre Governo do Estado, prefeitura de Campo Grande e Caixa Econômica Federal por meio do Fisina (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento).
Líder comunitária Greiciele Nayara, 28 anos, representa o Mandela há 4 anos e estima que 187 famílias da região serão beneficiadas com as novas moradias. “A gente busca o direito dos moradores que estão em maior vulnerabilidade e hoje está sendo uma concretização para esses moradores. Vai ser algo novo, vamos conseguir recolher nossos filhos”.
Serão construídas 220 casas, cada uma com dois quartos, cozinha e banheiro. “A assinatura desses documentos representa que está saindo do papel o que planejamos para vocês em termos de qualidade de vida e social”, disse a presidente da Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), Maria Helena Bughi.
Autoridades querem intensificar ação social na região
A comunidade do Mandela é considerada de alta vulnerabilidade social devido à falta de infraestrutura básica para os moradores. Em 2023, a prefeitura de Campo Grande, afirma que vai intensificar as ações sociais com a comunidade.
A prefeita Adriane Lopes (Patriota), destacou que desde que a comunidade existe, em 2016, há o desejo de construir as moradias. “Nós estamos iniciando o ano com essa boa notícia, para todos os moradores na comunidade”.
Para estreitar relação com os moradores locais, Adriane afirma que prefeitura e Governo querem fazer trabalho social na comunidade, levando serviços como a Funsat (Fundação Social do Trabalho) e o gabinete da prefeita para ouvir a comunidade.
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