Na volta para casa, família precisa escolher entre enfrentar alagamento ou lama no Nova Campo Grande
Dilema da família que foi ao mercado comprar pão com criança em cadeira de rodas e carrinho de bebê após chuva
Fábio Oruê, Clayton Neves –
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A chuva voltou a cair em Campo Grande na manhã desta segunda-feira (4) e poucos minutos de aguaceiro foram suficientes para deixar diversas ruas do Bairro Nova Campo Grande alagadas, dificultando a vida dos moradores.
Natalina Rondon voltava do supermercado com seu filho cadeirante de 5 anos e a filha mais nova, de 2, no carrinho de bebê e se encontrou no meio de um dilema: enfrentar a Avenida 3 alagada ou a rua de casa tomada pelo barro.
“Isso aqui precisa de mudança. Toda vez que chove é assim”, diz ao Jornal Midiamax. A escolha da família foi por enfrentar o aguaceiro ao invés de atolar na lama com a cadeira de rodas. E esse dilema não é novo para a família.
O pai das crianças e companheiro de Natalina, Luiz Henrique, já se acostumou com essa situação no bairro. “Já foi pior, mas com o asfalto que passou melhorou”, opina.
Para Natalina, que precisa tomar a decisão de submeter os filhos ao ‘menos pior’, resta sonhar com uma melhoria. “Precisa colocar boca de lobo para escoar melhor, porque desse jeito não dá; é muito difícil ter que entrar com filho dentro da água”, reclama à reportagem.
Avenida virou rio
De acordo com a comerciante Alessandra Miguel, a enxurrada vem de outro bairros e ‘desagua’ na Avenida Mario Castro Lima, que ficou tomada pela água por diversas quadras. Segundo ela, isso atrapalha as vendas, já que os clientes têm dificuldade em chegar ao seu estabelecimento.
Alessandra afirma que há poucas bocas de lobo na via, que é a principal do bairro. A água barrenta chega a invadir a calçada e motoristas e motociclistas passam com tudo pela avenida jogando água para todo lado.
Ruas intransitáveis
Se por um lado, as ruas alagadas ainda servem para suas finalidades, outras perdem totalmente a função e ficam intransitáveis pelo lamaçal. Moradores precisam enfrentar o barro se quiserem sair de casa.
Antes de chegar neste ponto, moradores são até impedidos de sair de casa, pois ficam ilhados pela água que chega invadir as residências. “Moro há 30 anos aqui. Não entra e nem sai ninguém dessa rua. Infelizmente, a gente acaba se acostumando com essa situação. As casas sempre alagam. Tive que pedir para mexer e subir o nível do meu terreno para a água não invadir”, relata.
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