Mulher tem bolsas furtadas no HRMS depois de dar à luz gêmeos prematuros em Campo Grande
Funcionária disse que alguém pegou a bolsa enquanto ela foi bater o ponto
Thalya Godoy –
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Uma mulher de 33 anos teve um prejuízo de cerca de R$ 1,6 mil ao ter uma bolsa comum, uma mochila e as duas bolsas dos gêmeos furtadas dentro Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian, em Campo Grande, após dar à luz. De acordo com o boletim de ocorrência que foi registrado pela tia da mulher que a acompanhou no hospital, o caso aconteceu na madrugada do último domingo (8).
Conforme o relato da tia, Ana Cristina da Silva, que entrou em contato com a reportagem, a sobrinha deu entrada no hospital no sábado (7) em trabalho de parto antes do tempo previsto. A mulher é moradora de Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, e precisou se mudar temporariamente para a Capital nas últimas semanas porque a cidade natal não tem estrutura para realizar parto de gêmeos.
Ana foi orientada a entregar as duas bolsas dos gêmeos na recepção do centro cirúrgico. Em uma das sacolas também estava a bolsa da parturiente com o celular e cartões de banco.
“Quando eu cheguei na recepção a funcionária estava dormindo. Ela disse que ia guardar e depois ia me entregar o protocolo e as chaves do armário em que ficariam as nossas coisas”, relata a acompanhante.
Depois de ser informada que precisaria acompanhar a sobrinha no parto, Ana precisou voltar outras duas vezes na recepção do centro cirúrgico para entregar a própria bolsa e depois as roupas. “Ela me atendeu bem mal dessa vez e deixou as coisas no chão da recepção”, relembra.
Depois que o parto terminou e a sobrinha foi para o quarto, a mulher mais velha foi até a recepção para buscar os pertences e a mesma funcionária da madrugada perguntou se ela já não tinha buscado. “Eu respondi para ela que não, que tinha acabado de sair da sala de cirurgia, e ela respondeu que alguém deveria ter pegado quando foi bater o ponto”, afirma.
A tia diz que a única coisa que encontrou foram as roupas que estavam no chão da recepção do centro obstétrico. Depois de sair de lá, a mulher foi até a Depac/Cepol registrar o boletim de ocorrência.
No dia seguinte, foi até a ouvidoria do hospital para fazer a reclamação e solicitar as imagens das câmeras de segurança, o que não foi respondido até hoje, de acordo com Ana. A mulher de 33 anos precisou ir ao banco dias depois do parto para cancelar os cartões.
O Midiamax pediu uma nota do Hospital Regional sobre o caso e aguarda resposta. O espaço continua aberto para manifestação.
Família pede ajuda
De acordo com a família, entre os itens furtados estão as bolsas e roupas dos bebês, toalhas das crianças e da mãe, fraldas, sabonetes, celular, documentos (carteira de trabalho, RG e CPF), óculos, roupas, cartões de banco e R$ 300 em dinheiro que foram doados à tia para pagar as contas de água e luz.
Os bebês, um menino e uma menina, nasceram prematuros e estão internados. A mãe pede doações de roupas, comidas ou dinheiro para tentar recuperar o prejuízo e ajudar a família.
A tia pede que devolvam os documentos caso alguém encontre, que estão em nome de Ana Cristina da Silva. Ela realiza tratamento contra câncer e aguarda a resposta do INSS sobre a aposentadoria e teme que seja chamada e não tenha os documentos em mãos para apresentar.
Os interessados em ajudar podem entrar em contato com a tia pelo telefone (67) 9 9198-5146.
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