Pular para o conteúdo
Cotidiano

Muitas mulheres são vítimas e sofrem também, diz Dom Dimas em discussão sobre aborto na Câmara

Arcebispo de Campo Grande usou a palavra livre na Câmara e opinou sobre o tema nesta quinta-feira
Evelin Cáceres, Anna Gomes -
Arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas. (Foto: Arquivo / Midiamax)

Arcebispo de , Dom Dimas Lara Barbosa usou a palavra livre na sessão desta quinta-feira (5) para comentar sobre o aborto, questão levada à Casa após a ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber colocar a descriminalização a partir da 12ª semana em pauta.

Para Dimas, há ‘militância do STF’ na questão, que deve ser debatida pelo Legislativo. Após fala da vereadora Luiza Ribeiro (PT), única mulher eleita vereadora na Capital, o arcebispo concordou com alguns apontamentos. A parlamentar foi vaiada pela plateia.

“Quero dizer que concordo com a , quando ela disse que não devemos prender mulheres e que muitas são vítimas. Elas sofrem também. A proteção às mulheres é fundamental”, disse.

Dimas defendeu que o judiciário não é eleito pelo povo. “Está havendo militância. Parte do judiciário quer impor leis que não são da sua competência”. Para o arcebispo, a melhor forma da se manifestar sobre a questão é encaminhando um documento para o Congresso. “É preciso deixar claro que o STF não pode passar por cima dos poderes, não pode passar por cima do Congresso”, pontuou.

Descriminalização do aborto

O STF (Supremo Tribunal Federal) começou a julgar na madrugada do dia 22 de setembro a ação que tenta descriminalizar o aborto feito por mulheres com até 12 semanas de gestação. A votação foi suspensa por um pedido do ministro Luís Roberto Barroso, e a análise será feita de forma presencial.

Até o momento, apenas a ministra Rosa Weber, relatora da ação, votou. Ela defendeu que o aborto seja descriminalizado nesse período de 12 semanas.

Se isso acontecer, o STF definirá que as grávidas e os envolvidos nos procedimentos não poderão ser processados e punidos.

Isso não significa, no entanto, que o procedimento passaria a ser oferecido no Sistema Único de Saúde para essas gestantes ou incluído na legislação, por exemplo. Medidas desse tipo dependeriam de resoluções do Poder Executivo e de uma aprovação do tema no Congresso.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Marido usa arma de choque e foice para agredir esposa em Angélica

‘Já matei e quero matar você também’: com facão, homem ameaça assassinar vizinha idosa em Jardim

Câmara aprova projeto que torna permanente a Lei de Incentivo ao Esporte

Mulher fica ferida ao ser espancada por dois homens em Sonora

Notícias mais lidas agora

mpms segurança mp

Gastos do MPMS superam R$ 330 milhões nos primeiros 6 meses de 2025

‘El Monstruo’: o criminoso mais procurado do país pode estar escondido na fronteira de MS

VÍDEO: Madrinha homenageia Sophie no dia em que bebê completaria 1 ano de vida

cepol amigo

Polícia prende ladrão em flagrante e recupera objetos furtados na Vila Nasser

Últimas Notícias

Política

Trump ameaça taxar Rússia em 100% caso guerra com a Ucrânia continue

Otan anuncia que vai pagar por nova leva de equipamentos militares

Esportes

Juventude vence com Gilberto herói, VAR polêmico e deixa Sport agonizando

O atacante foi às redes no começo de cada tempo e foi ovacionado pela torcida

Polícia

Mulher fica ferida ao ser agredida com garrafada de vidro em bar de Bonito

A vítima teve vários ferimentos pelo corpo e precisou ser encaminhada para o hospital da cidade

Política

Lei da Reciprocidade Comercial será publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira

Presidente Lula assinou o decreto que regulamenta a Lei nesta segunda-feira