Motoristas não sabem fazer conversão em corredor de ônibus inaugurado há 1 ano na Rui Barbosa
Trecho é palco de vários acidentes desde a inauguração
Karina Campos, Clayton Neves –
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Apesar da instalação da faixa exclusiva de ônibus na Rui Barbosa completar 1 ano neste mês de dezembro, condutores insistem em fazer manobras irregulares. O trecho criado para dar fluidez ao trânsito tem sido cenário de acidentes causados pela imprudência. Mas afinal, você sabe como funciona o trânsito nessa faixa?
O gerente de Fiscalização da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Carlos Guarini, reforça que a faixa foi criada para reduzir o tempo de viagem, pois, quando o ônibus – que é um veículo mais lento – está na faixa exclusiva, outras duas faixas dão ficam livres para os veículos menores.
“A Rui Barbosa não tem pontos de lentidão, nem para ônibus na faixa exclusiva. Podemos notar que houve redução no tempo de viagem. O que acontece [acidentes] são pessoas que têm conhecimento da mudança, vai fazer um ano, são pessoas querendo se aproveitar da faixa exclusiva. Tanto que quando vê uma viatura da Agetran, troca de faixa, sabendo da irregularidade”.
Como usar o corredor de ônibus?
Guarini explica que permanecer na faixa exclusiva só é permitida em apenas uma situação: quando o condutor vai fazer uma conversão à esquerda. Por exemplo, se o condutor sai da Rua 15 de Novembro para a Rui Barbosa, o ideal é se aproximar desta faixa no meio da quadra, sinalizando que vai virar para a Afonso Pena. Há também placas que indicam a permissão.
“Não pode parar, nem estacionar e nem transitar nesse espaço exclusivo. Isso tem uma penalidade, com multa gravíssima de R$ 293,47 e sete pontos na carteira. Outra coisa importante é que não é todo local que se faz a conversão, por exemplo, onde tem estação de embarque. O certo é fazer a conversão, sinalizando, próximo ao quarteirão que vai virar”, esclarece.
Os motoristas precisam estar atentos a sinalização na hora de fazer a conversão à esquerda: na quadra é necessário entrar na pista exclusiva de circulação dos coletivos, mesmo onde não houver estação de embarque, para que o acesso às suas transversais seja feito com segurança.
De acordo com as orientações da Agetran, no trecho mais central da Rui Barbosa, entre Afonso Pena e Cândido Mariano, onde há duas estações, na primeira (esquina da Rio Branco), vão embarcar e desembarcar os passageiros de 19 linhas. A segunda estação, esquina com a Cândido Mariano, será utilizada por usuários de outros 20 itinerários. Com o corredor na margem esquerda do sentido de tráfego, assim, as calçadas ficam livres para a circulação de pedestre.
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